Nesta quarta-feira (05), o deputado federal Dr. Pessoa (PSD) esteve no Jornal Agora para falar sobre o projeto que tramita na Assembleia Legislativa que altera o processo de escolha do Procurador Geral de Justiça do Estado, limitando a apenas procuradores a possibilidade de concorrer ao cargo, extinguindo os promotores da possibilidade.
O parlamentar afirmou que analisou a proposta juntamente com os assessores jurídicos de seu gabinete e chegou a conclusão de que a proposta é inconstitucional. Dr. Pessoa, no entanto, negou que tenha ingressado na Justiça contra a tramitação do projeto.
"Houve um pequeno equivoco dos promotores, levaram o projeto e eu vi, inclusive, com o setor jurídico a constitucionalidade do projeto e em minha análise eu não concordo, porque em uma democracia quanto maior a representatividade, melhor será a escolha dos representantes, mas, eu não entrei na Justiça contra ele”, disse.
O deputado estadual também falou sobre política e afirmou que embora o PSD esteja alinhado com o governo Wellington Dias, ele segue agindo de forma independente.
"Nunca fui do Governo Federal, do Governo Estadual, nem do Governo Municipal, eu sou independente. O que eu disse foi que se o deputado federal Júlio César sair na majoritária eu apoiarei ele, não falei que seguiria no governo. Só dependo das leis de Deus e do povo”, disse.
Dr. Pessoa ainda falou sobre a possibilidade de ser o candidato da aposição ao governo do estado em 2018, segundo ele, “se a sociedade chamar, obedece”. "Fale de mim, se falar de bem melhor ainda. Agora, eu não orientei, nem plantei notícia dessa natureza. Se os deputados, se a sociedade, o povo, continuar fazendo esse chamamento, eu obedeço. Eu tenho um espaço enorme de conversação dentro do partido”, afirmou.
Sobre as ações que move contra o prefeito de Teresina, Firmino Filho, ainda referentes às eleições municipais de 2016, o parlamentar afirmou ainda acreditar em um resultado positivo da Justiça. "Eu ainda acredito na justiça dos homens, agora depois que falhar é que o Dr. Pessoa vai se manifestar. Eu não iria criar fatos, entrar com processos porque eu perdi as eleições, fui perverso o abuso de poder econômico nas eleições”, finalizou.