O ex-governador do Piauí esteve no Programa Agora na tarde desta segunda-feira (03), onde respondeu aos questionamentos dos telespectadores.
Wilson Martins começou a vida pública como presidente da Fundação Municipal de Saúde entre 1993 e 1994. Foi eleito Deputado Federal e depois Governador do Piauí, em abril de 2010. Em outubro do mesmo ano, foi reeleito. Sua gestão foi marcada por obras importantes no Estado, por outro lado, obras inacabadas e crise financeira marcaram o cenário pós- governo, no final de sua gestão. E agora?
“O Piauí é um Estado que com boa gestão anda sempre no fio da navalha, a sempre um desequilíbrio financeiro, com muitas dificuldades no pagamento de servidores. O Estado tem muitas responsabilidades e essa missão se torna difícil pela dificuldade de arrecadação e demais âmbitos. Foi possível organizar o plano de cargos e salários, na minha gestão, e hoje seguida pelo Governador, e assim será com todos os sucessores. Aumentamos também a arrecadação sem pressionar os contribuintes, mas com estímulos”, disse Wilson Martins.
Acusado de ‘Quebrar o Estado’
“É muito comum isso acontecer na política, mas garanto que entreguei o Estado de maneira muito melhor do que recebi. Seguramente, o Estado tinha dinheiro em caixa, muito mais do que audio recebi. Só no Banco do Brasil ficaram mais de R$ 300 milhões em caixa para serem usados no desenvolvimento do Estado. Em outras Agências Bancárias também ficaram saldos”, disse.
Algo que queria fazer e não fez
“Eu gostaria de ter feito mais pela educação, mas infelizmente não tivemos apoio do Governo Federal. Outra questão também foi o Porto de Luís Correia, que teve garantia do Governo Federal que faria a obra, mas não fez”, afirmou.
Sobre a construção de um Hospital, Wilson Martins, afirma com muita tranquilidade que o Hospital não lhe pertence, mas é sim uma sociedade. “Meus filhos que são meus sócios fizeram um investimento que já era sonho de muitos anos. Com empréstimos e muita luta. E eu estou muito feliz de como o Hospital tem servido ao Piauí”, declarou.