Atualmente os trabalhos diretos com os menores são realizados por funcionários efetivos, terceirizados e os que prestam serviços. Um dos educadores da unidade, que não quis se identificar, aponta falhas na gestão, como a falta de condição nos quatro pavilhão.
“São quatro pavilhões onde os elementos estão todos, eu não vou nem dizer, num estado critico. Você ficar 24 horas sendo xingado, sendo humilhado pelos adolescentes, e você não vê ninguém por nós. Eu até me emociono porque, tá horrível, tá tá terrível trabalhar numa unidade daquela, com adolescentes da mais alta periculosidade. Todo mundo fala da menor idade, mas não fala dos funcionários que lá trabalham. Não tem condição de continuar funcionando. O doutor Antônio Lopes precisa encontrar uma formula de fechar aquela unidade”, relata.
Francisco pereira, Presidente do sindicato dos Servidores da Sasc, explica que o local conta com 6 educadores quando na verdade a média é de 17.
“Hoje, por exemplo, temos 83 adolescentes, 6 educadores. No caso, teria que ter 17 em média 17 educadores. Com certeza o taralho é perigoso e apessoa tem que se rebolar de qualquer forma para não acontecer o pior”, disse.