Ministro concede entrevista à Rede MN e fala sobre temas polêmicos em pauta no país

Ministro concede entrevista à Rede MN e fala sobre temas polêmicos em pauta no país

O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio concedeu entrevista ao Programa Agora direto de Brasília.


Em 2015 Marco Aurélio completa 25 anos de atuação no Supremo Tribunal Federal. Sobre sua votação contra doações de empresários para custeio de campanhas políticas, o ministro afirmou que o processo está em andamento.

“É um processo que está em andamento, quebrei até uma prática que tinha há anos. Eu sempre aguardo o colega que apresentou vista se manifestar para eu pode votar. Nesse caso eu antecipei o voto. Está à seis votos em um colegiado de onze. No sentido de que empresas não poderão fazer doações para campanhas políticas, o que sai muito caro para a sociedade, pois isso não é feito com altruísmo, depois eles querem o troco”, disse o Ministro.

PEC da Bengala

“Se a PEC passar eu espero não precisar de uma bengala, eu passei tempo para me aposentar aos 21 anos, eu trabalho com muito prazer para o poder público. Apontei que hoje um homem aos 70 anos não tem problemas a ponto de não poder trabalhar. Eu ainda toco meu serviço com muito entusiasmo. Se a PEC da bengala for aprovada, eu quero ficar trabalhando até os 75 anos”, apontou.

PL da Terceirização

“Eu não acredito que seja um retrocesso. A competitividade tem que haver no Brasil, um país desenvolvido. Temos que haver normas que atuem independentemente desses recursos. Há um processo e temos que aguardar o que ocorre nesses dias, mas soube que haverá manifestações do Partido dos Trabalhadores contra a aprovação”, afirmou.

Crises no Sistema Penitenciário

“Eu sou a favor do cumprimento da lei, independente de qualquer coisa. Quem prende e solta bandido é o judiciário. A regra que devemos adotar é assumir a culpa de prender, isso acontece na questão das prisões provisórias, o que é errado. As vezes o colega inverte os valores, prende para depois apurar”, disse.

Visibilidade do Supremo

“Hoje o STF é um tribunal mais solto e tivemos a criação da TV Justiça, onde o judiciário foi aproximado da sociedade brasileira. Nós servidores públicos devemos prestar contas ao povo sempre e se eles não estiverem satisfeito, temos que mudar nossas atitudes”, declarou o ministro.

Ele finalizou suas considerações agradecendo o calor humano dos piauienses.

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