'Esposa disse que ia matar e enterrar ele', diz irmão de PM morto

'Esposa disse que ia matar e enterrar ele', diz irmão de PM morto

O sargento reformado da Polícia Militar do Piauí, Davi Alexandre, de 63 anos, morreu após ser esfaqueado na região da cabeça por sua companheira identificada como Roseleide Soares Gonçalves, na zona Sul de Teresina, na madrugada de domingo, dia 09. A acusada foi presa e encaminhada para Penitenciária Feminina. 

O irmão da vítima, não identificado, contou que o policial já havia sido ameaçado pela companheira. “Ela disse que ia matar e enterrar ele. Ela disse quando a família tomasse conhecimento, ele  já estaria podre. Eu espero por Justiça”, relatou.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Bareta, a acusada disse que agiu em legitima defesa. “Ela disse que eles entraram em luta corporal na sala da casa, inclusive ele derrubou ela e estava com uma faca na mão. A faca caiu, ele foi para cima dela, ela conseguiu pegar a arma e em seguida desferiu um golpe de faca nele”, afirmou o delegado.

Após ser esfaqueado, Davi procurou ajuda em um Batalhão da Polícia Militar, e foi levado ao hospital. Mas ao retornar para casa, passou mal e morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que o policial morreu vítima de uma complicação no coração, mas de acordo com a polícia, esse fato não vai isentar a acusada de responder pelo crime de homicídio.

“O Código Penal Brasileiro, no seu artigo 13, especificamente no paragrafo primeiro ao terceiro, ele é de uma clareza, jamais ela fica isenta, porque estamos com causa superveniente, o golpe que ela deu mataria ele, então ela não ficará isenta. O homicídio está consumado”, acrescentou.

A diretoria de Comunicação da PM, em nota divulgada, lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família da vítima. 

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