O caso Ruan Pedreira volta a ser destaque, desta vez por que a justiça pediu a exumação do corpo do jovem assassinado ano passado quando comemorava a vitória do Brasil na copa do mundo.
Sete meses depois da morte do jovem Ruan Pedreira, sua família volta a viver momentos difíceis. O motivo é uma medida cautelar com um pedido de exumação do corpo. A decisão de dezembro de 2014 tem como objetivo esclarecer duvidas no laudo balístico.
Ainda abalados com o crime, os familiares questionam a decisão judicial.
“Eles estão com dúvidas sobre o laudo balístico, mas no momento para nós é muito doloroso. Mesmo que seja para protelar essa decisão nós preferimos. Estamos em um momento onde Ruan será homenageado pela Universidade Federal do Piauí, estamos pensando nisso e não em algo tão doloroso”, declarou Jaqueline Nobre, tia de Ruan.
O caso está sob os cuidados do delegado Danúbio Silva, que assumiu recentemente o 4º Distrito Policial de Teresina. Ele não quis falar sobre o assunto, apenas afirmou que o processo está sendo avaliado por ele desde o dia 02 de fevereiro.
Enquanto isso a família de Ruan toma providências para adiar a exumação.
“Visto que no momento de muito sentimento, estamos fazendo um pedido de revogação da exumação e mostrar para o juiz que outras medidas podem ser tomadas para resolver o caso”, declarou o advogado da família Josélio Oliveira.
Os familiares de Ruan deixaram bem claro que são contra a exumação, caso o impedimento não seja possível, a família tentará protelar a ação.
O médico legista Antonio Nunes, afirmou que o processo de exumação é feito após decisão judicial. “Nesse caso a perícia enviou a solicitação ao juiz, os motivos apresentados são relevantes e nós já temos uma autorização para exumar o corpo. Infelizmente a família não pode protelar esse procedimento, pois foi solicitação ja foi feita. Compreendemos a dor da família, mas sem exumação o laudo fica incompleto. Não fazer a exumação pode ocasionar muitos prejuízos”, disse Antonio Nunes. Antonio Nunes disse ainda que a exumação já deveria ter sido feita, porém não houve acordo entre família e perícia. “O Estado não pode se omitir, temos que fazer nossa obrigação”, finalizou Antonio Nunes.
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