Uma classe revoltada com a violência, nos últimos anos os taxistas de Teresina têm sido alvos de crimes bárbaros. Os líderes da categoria pedem uma investigação segura para que os acusados de executar o taxista Carlos Eduardo Borges, na noite da última sexta-feira, sejam punidos.
“Ele era um profissional competente. Não tinha reclamação nenhuma sobre ele”, disse Pedro Ferreira, presidente da Cooperativa de taxistas de Teresina.
A família da vítima, esteve com a equipe do Programa Agora, em frente ao Terminal Rodoviário de Teresina, local onde Carlos Eduardo trabalhava e esteve minutos antes de sua morte. Os familiares acreditam que a morte do taxista tenha sido resultado de um crime por encomenda.
“Foi muita maldade, meu filho estava todo esfaqueado, levaram a bolsa dele e o celular dele, menos o carro”, disse a mãe de Carlos Eduardo.
“Ele estava em questão aí com respeito a pensão de uma criança e não foi acertado se ele iria ou não pagar a pensão e ele chegou a falar para o meu irmão que estava com medo de assassinarem ele, por causa das ameaças. Essa informação vai ser passada para a polícia, ele andava muito nervoso com isso”, disse Sandra Borges, irmã da vítima.
O desafio agora para os investigadores da Delegacia de Homicídio é esclarecer porque Carlos Eduardo foi para um local desabitado, o veículo do taxista está sendo periciado.
A polícia tenta explicar para a família as linhas de investigação que segue, a de latrocínio (roubo seguido de morte) e a de execução (crime por encomenda). A investigação está bem avançada, mas a polícia prefere evitar dar detalhes sobre o assunto.