Família de taxista assassinado com 17 facadas acredita que se trata de crime por encomenda

Família de taxista assassinado com 17 facadas acredita que se trata de crime por encomenda

Uma classe revoltada com a violência, nos últimos anos os taxistas de Teresina têm sido alvos de crimes bárbaros. Os líderes da categoria pedem uma investigação segura para que os acusados de executar o taxista Carlos Eduardo Borges, na noite da última sexta-feira, sejam punidos.

“Ele era um profissional competente. Não tinha reclamação nenhuma sobre ele”, disse Pedro Ferreira, presidente da Cooperativa de taxistas de Teresina.

A família da vítima, esteve com a equipe do Programa Agora, em frente ao Terminal Rodoviário de Teresina, local onde Carlos Eduardo trabalhava e esteve minutos antes de sua morte. Os familiares acreditam que a morte do taxista tenha sido resultado de um crime por encomenda.

“Foi muita maldade, meu filho estava todo esfaqueado, levaram a bolsa dele e o celular dele, menos o carro”, disse a mãe de Carlos Eduardo.

“Ele estava em questão aí com respeito a pensão de uma criança e não foi acertado se ele iria ou não pagar a pensão e ele chegou a falar para o meu irmão que estava com medo de assassinarem ele, por causa das ameaças. Essa informação vai ser passada para a polícia, ele andava muito nervoso com isso”, disse Sandra Borges, irmã da vítima.

O desafio agora para os investigadores da Delegacia de Homicídio é esclarecer porque Carlos Eduardo foi para um local desabitado, o veículo do taxista está sendo periciado.

A polícia tenta explicar para a família as linhas de investigação que segue, a de latrocínio (roubo seguido de morte) e a de execução (crime por encomenda). A investigação está bem avançada, mas a polícia prefere evitar dar detalhes sobre o assunto.  

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