Nesta segunda-feira (12), o secretário de Administração e Previdência do Piauí, Franzé Silva, esteve no Agora para falar sobre como o estado está se preparando para a reforma da previdência, encaminhada ao Congresso Nacional pelo Governo Federal.
De acordo com Franzé, a equipe do governo Wellington Dias já está realizando estudos na área desde o início de 2015. Segundo o secretário, o ideal é que a previdência não precise de revisões e prolongamentos de idade.
"Na realidade, a gente tem uma visão da situação da previdência feita desde o inicio de 2015. Na nossa visão, a gente precisa ter uma previdência que não vá precisar, a cada momento, de alíquotas e prolongamentos de idade de contribuição e de aposentadoria. Daqui a dez, quinze anos novamente vamos estar com o mesmo problema, a longevidade dos brasileiros vai aumentar e vai ser necessário ter mais recursos para segurar a base contributiva”.
Ainda de acordo com Franzé, o Piauí será obrigado a seguir a determinação da emenda. No entanto, o secretário defende que o assunto seja debatido com a sociedade.
"Como vai ser uma PEC, todos os estados vão ser obrigados a seguir, essa determinação vai vir de cima para baixo, o Governo Federal vai aprovar da forma como ele esta encaminhando. A nossa preocupação é que ali tem coisas que melhor precisam ser discutidas com a sociedade”, disse.
Franzé Silva ainda destacou que o governador Wellington Dias já determinou que sua equipe econômica estude possibilidades para que os servidores não sejam tão penalizados pela reforma da previdência.
"O governador Wellington Dias tem colocado a equipe financeira para estudar com detalhes todas as possibilidades que a gente tem de trabalhar essa questão da reforma da previdência. O governador ja colocou a equipe para estudar quais seriam os impactos financeiros desse reajuste de percentuais para que a gente não prejudique o servidor, nós precisamos ter um equilíbrio para que, tendo um aumento de percentuais, a gente possa criar uma estrutura financeira no estado para compensar o servidor público, o governador não quer colocar na conta somente do servidor essa mudança que o Governo Federal está colocando no Congresso Nacional”, afirmou.