Apesar da crise financeira enfrentada pelos estados, o Governo do Piauí planeja realizar um conjunto de investimentos no estado durante o ano de 2017. Dentre as prioridades está a retomada de investimentos na produção de energia eólica, área que sofreu retração em 2016, especialmente na região nordeste.
O desafio do estado é equilibrar as despesas previstas para 2017, dentre elas a contratação de 300 policiais militares, 25 delgados, a e realizar novo concurso para os Bombeiros, além de contratar agentes penitenciários. Além disso, a ampliação do ensino integral implica na necessidade de contratação de mais professores.
De acordo com o secretário de Administração e Previdência, Franzé Silva, a gestão do governador Wellington Dias foi planejada desde de 2015 para enfrentar esse cenário de crise.
"Mais uma vez a gente coloca como ponto principal o planejamento. O governador Wellington Dias trabalhou desde janeiro de 2015 com um forte planejamento, com a estrutura de uma máquina publica organizada, pensando nesses cenários, que são ruins dentro da economia brasileira”, afirmou.
O secretário ainda comentou a possibilidade de o Governo Federal não avalizar o empréstimo de R$ 600 milhões conseguido pelo Piauí em 2016 no exterior. Caso isso ocorra, o Piauí será obrigado a pagar taxas mais elevadas de juros. Esta possibilidade teria sido aventada pelo ex-ministro João Henrique Sousa.
"O Piauí precisa de união, de junção de esforços para atravessarmos esse momento tão critico que a economia brasileira passa. Ter o Piauí entre os cinco estados que estão totalmente cumprindo as suas funções com a população, é importante que a gente compreenda isso e saiba que cada um tem o seu papel. É importante, inclusive, que o ministro João Henrique, uma pessoa que tem compromisso com o Piauí, possa aproveitar da sua proximidade com o governo Temer e ajudar o Piauí a superar limitações”, afirmou, Frazé Silva.