Iniciada a expedição ao Cânion do Rio Poti para fazer mapeamento da áera e criar unidades de conservação

Iniciada a expedição ao Cânion do Rio Poti para fazer mapeamento da áera e criar unidades de conservação

Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, do O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da A cooperação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) estão iniciando nesta quinta-feira (30) uma expedição por todo o Cânion do Rio Poti. O objetivo da expedição é fazer um mapeamento das irregularidades que acontecem em relação ao uso das escrituras rupestres, pessoas que utilizam mineração nas cabeceiras do rio.

Rubens Luna, coordenador da expedição, explica que essa já é a terceira expedição ao Cânio do Rio Poti. “O nosso projeto tem a intenção imediata de mapear, fazer uma prospecção da áreas com potencial de criação de Unidades de Conservação. Ele não possui áreas de proteção ou preservação ambiental. Além disso, essas áreas estão à mercê do uso inadequado e atividades irregulares. Nossa ideia é criar um mosaico de unidades de conservação e com isso fazer a proteção da áreas de maior interesse e de maior importância dentro dessa grande extensão de mais de 180 km”, afirmou.

“A ideia é fazer com que esse grupo de profissional multifacetado possa identificar essas áreas de maior interesse, fazendo com isso um apanhado geral dessa área. Quando a gente voltar para Teresina, estaremos gerando uma política adequada, já que a gente terá uma visão direta de toda essa realidade. A partir de então, poderemos produzir um seminário, que é uma sugestão do Ibama, para que possa lincar essa política de preservação do Rio Poti”, esclarece.

“A nascente do Rio fica no município de Quiterianópolis, no Ceará. É uma região que guarda muito mato, a a gente sabe que ainda há exploração inadequada", questiona.

A vice-presaidnete da OAB, Eduarda Miranda, conta que houve uma audiência com membros da Scretaria de Meio Ambiente para fortalescer a parceria.“A audiência foi eita para reforçar essa parceria. O Piauí possui necessidade de preservação dos recursos hídricos. Abrir os olhos em relação a toda a situação ambiental e recursos hídricos. Fizemos levantamento também sobre a bacia do Parnaíba. Porém, o importante agora é essa união de forças para preservarmos nosso patrimônio maior que é nossas águas”, declarou.

“Isso tudo está voltado para a questão ambiental. Aliás, nós ainda precisamos nos aprofundar sobre essa punição, porque é justamente por não haver regularização e leis que realmente funcionem. Vamos buscar junto ao Congresso Nacional uma atualização na legislação ambiental”, acrescenta.

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