Na edição do quadro Jogo do Poder dessa terça-feira (05/02), do programa Agora, composto pelos jornalistas Amadeu Campos, Arimatea Carvalho, Efrém Ribeiro e João Carvalho, os profissionais explanaram sobre os principais pontos dos bastidores da política.
O jornalista Efrem Ribeiro entrevistou o deputado Júlio Arcoverde, que se colocou à disposição para assumir um cargo no governo Wellington Dias. "Eu também sou provisório (vice-líder do governo na Alepi), vamos, eu e Limma (deputado Francisco Limma), conversar com o governador. Eu acho que o vice-líder pode ser de outro membro da base, eu sempre comunguei desta ideia e continuo comungando, e quando o governador me convidou, na sexta-feira passada, eu disse isso a ele. Mas acho que até o final desta semana vamos conversar, eu, Limma e o governador, e vamos entrar num entendimento, ate agora sou vice-líder do governo. Eu não fui informado pelo governador (sobre cargos no governo para o Progressistas) e nós do Progressistas não fomos informados em relação a nenhum cargo. Qualquer um dos cinco deputados estão habilitados a ir, vai depender da área que o governador vai querer encaixar o deputado do Progressistas, cada um tem um perfil e é habilitado para assumir um dos cargos", disse.
O deputado Francisco Limma também foi ouvido. Ele defende que as três maiores comissões, Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Finanças e Administração, fique com os partidos com as maiores bancadas na Assembleia Legislativa. "Começamos a dialogar entre os vários partidos para ver se formaríamos blocos ou se agiríamos separadamente, vamos tentar hoje e amanha pela manhã um entendimento sobre as comissões. Por enquanto, os blocos foram fechados para a mesa diretora. O MDB vai conversar, o PT já conversou junto com o Progressista também, e os outros partidos também. Acho que vamos chegar em um entendimento sem ir para votação. A ideia é haja uma proporcionalidade. Mas tem também que ser alguém que tenha um minimo de conhecimento jurídico e que tenha um domínio do trâmite aqui na casa. A ideia é que os três maiores partidos MDB, PP e PT fique nas três maiores comissões (CCJ, Administração e Finanças)", pontuou.