Uma funcionária pública de 54 anos morreu após consumir uma substância conhecida como Noz da Índia, que indicada para a perda de peso. A mulher ainda passou dois dias internada em um hospital em São Luís, capital do Maranhão, e morreu no dia 13 de janeiro.
A família afirmou que não tinha conhecimento que a mulher fazia uso do produto. De acordo com Wilson Araújo, irmão da vítima, os familiares só ficaram sabendo que a mulher fazia uso do produto no momento da internação.
“A família não tinha conhecimento, depois nós passamos a obter informações de que ela usava há cerca de três meses esse produto. Oficialmente, por comunicado dela, nós ficamos sabendo no transcurso da internação, quando ele nos revelou que estava fazendo uso dessa medicação para emagrecer”, afirmou o irmão da vítima.
Ainda de acordo com Wilson Araújo, a substância não tem registro na Anvisa, nem informações básicas como o CNPJ da empresa que vende o produto e as datas de fabricação e validade. Segundo ele, a irmã chegou a perder 15 quilos em dois meses, mas, passou a sofrer com os efeitos colaterais do produto.
“A partir do dia 6 de janeiro ela acentuou os sintomas como diarréia muito forte, vômitos e dores abdominais. A partir do dia 6 ela teve duas situações de passagem por UPA’s e no dia 11 ela foi internada, já em estado grave”, disse.
A Superintendência de Vigilância Sanitária do Maranhão proibiu a venda imediata do produto e afirmou que não há qualquer comprovação da eficácia e da segurança. O órgão ainda orientou que quem estiver usando, pare imediatamente.