Marcelo Castro diz que o PMDB estará na base de Wellington em 2018

Marcelo Castro diz que o PMDB estará na base de Wellington em 2018

Após o ex-senador João Vicente Claudino confirmar, em entrevista exclusiva ao jornalista Amadeu Campos exibida no Agora da última sexta-feira (10), que deve ser candidato a governador do Piauí pela oposição em 2018, alguns membros do PTB comentaram a possibilidade de terem que deixar a base aliada do governador Wellington Dias para apoiar a candidatura do empresário. João Vicente Claudino deve retornar ao partido em março de 2018. 

A deputada estadual Liziê Coelho afirmou que pretende permanecer na base de Wellington Dias, mas destacou que irá esperar o retorno do ex-senador para definir sua posição.

“Eu não posso falar pelo PTB todo. É lógico que nós gostaríamos de marchar junto com o governador Wellington Dias, mas vamos esperar o senador voltar para o partido para termos nossa conversa, mas torcendo sempre para ele fazer parte do governo. Nós estamos com o governador Wellington Dias, continuamos com ele e vamos seguir com ele”, disse a parlamentar ao repórter Efrém Ribeiro. 

Alguns membros do partido seguem reticentes quando a possibilidade de deixar a base e migrar para a oposição. É o caso da secretária de Infraestrutura do estado e deputada estadual licenciada, Janaína Marques.

“No próximo ano primeiro ele vai se filiar a um partido e, com certeza, ele que é uma grande liderança do nosso estado, foi um grande senador, vai saber conduzir muito bem o destino dele na vida pública. Cada ato tem o seu momento, vamos esperar para ver o que vai acontecer”, disse a secretária. 

Pinga-Fogo

O deputado federal e presidente do PMDB no Piauí, Marcelo Castro, foi o entrevistado da edição desta segunda-feira (13) do quadro Pinga Fogo, no Jornal Agora. O parlamentar respondeu a questionamentos rápidos sobre o quadro político no Piauí e no Brasil. 

Inicialmente, o ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff negou que o PMDB no Piauí esteja se articulando para lança-lo como candidato a senador na chapa encabeçada pelo governador Wellington Dias em 2018.

“O que está acertado no nosso partido e o PMDB luta pela candidatura de vice-governador do deputado estadual Themistocles Filho”, disse. 

Perguntado sobre o motivo de ter se ausentado das duas votações de denuncias contra o presidente Michel Temer na Câmara Federal, Marcelo Castro afirmou que buscou manter a coerência em suas ações.

“Eu tinha me ausentado na primeira, seria coerente que eu me ausentasse na segunda também. Eu sou do PMDB, presidente regional do partido, não poderia votar contra o presidente que é do meu partido, sob pena de trazer para cá uma série de complicações”, afirmou. 

Sobre a possibilidade de o PMDB assumir a Prefeitura de Teresina com uma possível saída do prefeito Firmino Filho (PSDB) para se candidatar ao governo em 2018, o deputado federal afirmou que o vice-prefeito de Teresina está preparado para assumir a função, apesar de não acreditar que o tucano irá deixar a prefeitura em 2018.

“O Luiz Júnior tem uma tradição, tem um nome e respeito. É um cidadão de bem e tenho certeza que se isso viesse a acontecer, que eu não acredito em hipótese nenhum que o prefeito Firmino vá sair da Prefeitura de Teresina, o Junior sem nenhuma dúvida seria um bom prefeito”, afirmou.

Marcelo Castro ainda negou que o PMDB terá uma candidatura pela oposição comandada pelo presidente nacional do Sesi, João Henrique Sousa.

“O João Henrique é um ilustre membro do PMDB, foi deputado federal, ministro, secretário de quase tudo, é o vice-presidente do partido e tem o legitimo direito de pleitear uma candidatura dentro do partido. Eu entendo que o partido em sua ampla maioria já tomou a sua decisão, quando o PMDB foi convidado por Wellington Dias e aceitou participar do governo. Para mim é questão resolvida, o PMDB marcha com Wellington Dias em 2018”, destacou. 

Tópicos
SEÇÕES