A Polícia Rodoviária Federal (PRF) garante a circulação de riquezas pelas cidades brasileiras, protege o cidadão, mas enfrenta dificuldade no trabalho de combate ao tráfico de drogas e enfrentamento contra bandidos nas estadas brasileiras.
Hoje é comemorado o dia do policial rodoviário federal e amanhã é aniversário da corporação. Para chamar atenção da sociedade e das autoridades competentes sobre a situação da PRF, órgão que é exigido carreira superior, precisa de maiores cuidados nas condições de trabalho, riscos de vida e melhores salários.
“A restruturação da carreira do policial rodoviário federal vem acontecendo, mas ainda não se completou. A Polícia Rodoviária Federal hoje figura dentro do capítulo da segurança pública na Constituição Federal. Além disso, possui profissionais de alto nível. Hoje, por exemplo, existe a exigência do concurso de nível superior para ingresso e a carreira também foi elevada a condição de nível superior e privativa de Estado”, afirma Almir Bílio, inspetor da PRF/PI.
Os policiais rodoviários federais estiveram concentrados hoje pela manhã na Poty Cabana, depois saíram em passeata pela Avenida João XXIII até a sede da PRF. As cruzes representam policias mortos durantes operações, como ocorreu recentemente em Alagados, onde o colete usado por um policial não suportou o tiro de um revólver .38 e o agente morreu.
“Esse servidor precisa de um pouco mais de atenção. Nós tivemos agora um policial rodoviário falecido com um tiro no colete, ou seja, um revólver .38 perfurar um colete. Na compra desse objeto de proteção, ele não prevê que ele tenha essa fragilidade. Foi morto pelo próprio material de trabalho”, afirma o Inspetor Pizzarolo.