No Dia Mundial do Perito Criminal, os profissionais piauienses, 42 médicos legistas, 35 peritos criminais e 22 na academia de polícia, que trabalham com modernos equipamentos que contribuem na celeridade e resolução de casos.
Com uso de equipamento de imagen avançado é possível identificar dados de veículos, mesmo em posição de difícil visualização.
“Você tem um placa a uma certa distância, é tirada uma fotografia e depois aplicada uma função do software, onde é possível girar e ampliara a imagem da placa”, declarou Robson.
“Você pode ter uma gravação de áudio em que o suspeito do crime fala e com a coleta de padrões é possível identificar a voz”, disse Rawlinson Ibiapina, perito criminal.
No ano de 2013 o IML (Instituto Médico Legal) de Teresina, registou 9.665 casos de mortes. Em 2014 já foram registrados 8.002. São casos de estupros, homicídios, lesões corporais, crimes de trânsito, entre outros.
O laboratório de comparação balística da perícia de Teresina é um avanço capaz de identificar armas e projéteis.
“Os projéteis são retirados dos cadáveres no IML, vem para o Instituto de Criminalística e são valiados e comparados com padrão de armamento suspeito”, declarou Gerônimo Silva, perito criminal.
O Departamento de polícia científica trabalha com o instituto de criminalística, IML e instituto de identificação.
Carlos Belfort, perito criminal em Teresina afirma que esses avanços tem ajudado o trabalho da perícia.
“Esses equipamentos tem ajudado bastante na resolução de casos emblemáticos no Piauí, na maior parte dos casos é possível chegar a uma conclusão”, declarou Carlos Belfort.
Peritos citaram o Caso Fernanda Lages como marco na perícia piauiense, com uso de avançada tecnologia para resolução do caso, como exame de DNA e toxicológico.