Em 2013, no município de Miguel Alves, bandidos invadiram a agência do Banco do Brasil e fugiram em um carro com dois reféns rumo ao município e Porto. Porém, na barreira montada pela polícia militar tudo deu errado, o gerente que estava no banco da frente do carro dos bandidos acabou morrendo durante o tiroteio entre assaltantes e policiais.
No início do mês de março deste ano, a agência do Banco do Brasil em Altos também foi alvo de bandidos, desta vez eles não dispararam nenhum tiro de arma de fogo. Decidiram sequestrar o gerente e sua família dentro de uma cabana na área de um Parque.
Em Elesbão Veloso, oito acusados assaltaram a agência bancária recentemente. Os crimes não param, várias operações criminosas causam terror para clientes, população e funcionários.
Na tentativa de minimizar essa situação, a deputada estadual Flora Isabel e o presidente do sindicato dos bancários Arimatéia Passos, lideraram um audiência pública sobre o problema em todo o Piauí.
O objetivo da audiência é obrigar os bancos a seguirem na íntegra a lei estadual 6.128/2012 que obriga as agencias a instalar os dispositivos de segurança, formam discutida ainda outras medidas que possam dificultar a ação dos bandidos.
“Nós queremos urgentemente que a lei seja seguida como um todo, cumprida como um todo. Alguns bancos já estão se adaptando, mas é preciso que todas as agências do Piauí sejam aprovadas em um estudo de viabilidade de segurança e que tenha monitoramento constante”, disse Flora Isabel.
“Especialmente o pessoal do interior do Piauí sentem muita insegurança, o policiamento é bem menos. Já houveram oito assaltos em março, é preciso aumentar a segurança”, declarou Arimatéia Passos.
João Neto, diretor de segurança do sindicato dos bancários afirma que é preciso que os bancos cumpram a lei, para dificultar ação das quadrilhas.
“É claro que não podemos evitar os assaltos, mas muitos bancários já tem problemas de saúde por conta de assaltos. Os bancos precisam seguir a lei e investir em segurança”, disse João Neto.
A sugestão é interligar circuito interno de segurança através de câmeras, com monitoramento por parte da polícia militar do Estado.