PMT briga por liberação de R$ 200 mi do antigo Fundef junto ao TCE

PMT briga por liberação de R$ 200 mi do antigo Fundef junto ao TCE

Uma verdadeira fortuna foi encontrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (5) em um endereço associado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima em Salvador, na Bahia. A quantia armazenada em várias malas e caixas estava em um apartamento supostamente utilizado como "bunker" pelo ex-articulador político do governo Michel Temer, conforme informou a própria PF. O caso foi destaque no quadro Jogo do Poder de hoje no Jornal Agora na Rede Meio Norte.

A apreensão foi realizada durante a Operação Tesouro Perdido, 3ª fase da Operação Cui Bono, que apura o envolvimento de Geddel Vieira Lima em esquema de pagamento de propina a agentes públicos a partir de repasses de fundos de investimentos controlados pela Caixa Econômica Federal. O ex-ministro é acusado de receber cerca de R$ 20 milhões por sua atuação enquanto vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa.

Outra repercussão nacional no Jogo do Poder.  Um dia após anunciar uma investigação para apurar eventuais irregularidades na delação premiada dos executivos do grupo J&F, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta terça-feira (5) aos integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal que o episódio envolvendo os irmãos Joesley e Wesley Batista o fez refletir e chegar à conclusão de que não tem "coragem", e sim "medo de errar muito" e decepcionar a instituição.

Janot fez o desabafo na última sessão que comandou no conselho do Ministério Público Federal. O mandato do procurador-geral se encerra em 17 de setembro.

Na segunda-feira (5), Janot determinou a abertura de investigação para apurar indícios de omissão de informações de práticas de crimes no acordo de delação premiada dos executivos do grupo J&F, controlador do frigorífico JBS. Segundo Janot, dependendo do resultado da investigação, os benefícios oferecidos no acordo de colaboração de Joesley Batista e de outros dois delatores poderão ser cancelados.

Os jornalistas do Jogo do Poder foram questionados e comentaram se a Operação Lava Jato seria anulada com os novos fatos que surgiram. Para Ananias Ribeiro, a operação vai continuar por conta da garantia dada por Rodrigo Janot e a validade dos conteúdos e das provas apresentadas e investigadas até o momento. Para Samantha Cavalca, repórter da Meio Norte em Brasília, a Lava Jato pode perder força, mas não será anulada. "O que pode acontecer é a segunda denúncia da PGR contra Temer perder toda a força", disse ela.

A nível de Piauí, cresce a polêmica em torno do dinheiro do Fundef que 21 prefeituras piauienses e a Prefeitura de Teresina, esperam a liberação por parte do Tribunal de Contas do Estado. O prefeito Firmino teria conseguido antecipar o dinheiro em acordo com o Banco do Brasil e o Sindserm acusa uso indevido do dinheiro. O conselheiro do TCE, Olavo Rebelo, realizou uma audiência para discutir o assunto, mas nenhuma decisão foi tomada. A advogada Geórgia Nunes, da PMT, fez a defesa da Prefeitura e foi vaiada pelos presentes no Tribunal. Para o TCE, é preciso que esses recursos tenham sido regularizados para serem aplicados.

Junto a isso, a APPM também faz a mesma pressão ao TCE para a liberação dos recursos que somam mais de R$ 300 milhões. O presidente da entidade, Gil Carlos, declarou que os prefeitos precisam receber esse dinheiro para ajudar em suas gestões, principalmente, em um período difícil para todos.

Nas últimas do quadro, Amadeu Campos mostrou dados de uma pesquisa do Instituto Paraná que apresentam Jair Bolsonaro na frente de Lula em uma pesquisa realizada no Rio Grande do Sul. Para os analistas, Bolsonaro incorpora em definitivo a postura anti-Lula e a outra surpresa é que João Dória não aparece na frente nas regiões por onde a pesquisa foi feita. " Bolsonaro será um puxador de votos e isso pode se refletir na eleição no Piauí", disse Samantha.

O presidente Nacional do SESI, João Henrique Sousa, pediu uma convenção extraordinária no PMDB. Ele protocolou o documento que traz a informação da solicitação de uma convenção no dia 27 de janeiro de 2018, para decidir se o partido tem candidatura própria ou vai se aliar ao PT no Estado. 

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