Thallyson Matheus de apenas 16 anos de idade, foi executado com 3 tiros no dia 10 de Maio de 2015 quando participava de uma festa. Houve um grande esforço para salvar o adolescente, que ainda foi levado com vida para o HUT, onde passou por cirurgias. Do lado de fora do hospital, amigos e familiares ainda tentavam entender o motivo da tragédia.
Três dias depois, o jovem não resistiu e faleceu. Ainda no velório, o pai pediu todo o empenho das autoridades policiais para identificar e prender o assassino. As reivindicacões foram ouvidas e nessa quinta-feira(18), o delegado Emerson Almeida, apresentou dois homens acusados de terem cometido o crime. Francisco Vilson Viana Chaves, que teria dado fuga ao assassino. Vilson aparece em fotos ostentando dinheiro, carro de som e farras.
O acusado de ter matado Thallyson, Hirgo de Araújo Lima, também aparece em fotos comprometedoras, segurando armas que ainda não foram encontradas pela polícia. Com os acusados foram apreendidos 3 veículos, um Palio que teria sido usado na fuga e duas motos potentes.
Hirgo disse em entrevista que não foi o autor do crime. “ Estão dizendo ai que eu atirei. Eu não sei onde é o Bar da Dona Bia e não estive com ninguém lá e até que se prove o contrário, eu sou inocente. Eu não estava no local e nem sou homem de briga. Sou conhecido, não tenho passagens pela polícia e estou aqui para me defender”, disse.
Vilson também se defendeu perante os repórteres e os agentes de polícia. “ Todo mundo está vendo que eu sou uma pessoa de bem e isso é um engano. Os familiares devem reconhecer os autores do crime e estou pagando por algo que não tenho culpa. Não estava no local e nem lembro que dia isso aconteceu”, falou.
O delegado Emerson Almeida diz não ter dúvida da autoria do crime: Não tenho dúvidas que eles cometeram o crime. Pessoas estavam lá e viram tudo. Eles não usaram máscaras e não esconderam o rosto. O Hirgo disse que não responde por nenhum processo, mas responde por lesão corporal pela Lei Maria da Penha e por ameaça a um vizinho dele. Temos pessoas que reconhecem eles e os veículos em que eles estavam, as roupas que eles usavam no dia do crime e também temos fotografias”, afirmou o delegado.