Três detentos foram autuados pela morte do preso Ítallo Messias Araújo de Carvalho ocorrida na última sexta-feira (03) na Casa de Custódia, em Teresina. A vítima teria sido morta após os companheiros de cela suspeitarem de que o preso fosse um informante dos policiais.
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, o crime aconteceu após uma vistoria da polícia encontrar armas artesanais e drogas no pavilhão em que a vítima e os acusados estavam presos.
"Tinha havido uma revista no pavilhão e tinha sido encontrado algumas substancias entorpecentes e também armas artesanais, então os presos tiveram a ideia de que a vítima seria um “X-9”, um indivíduo que estaria entregando os outros, e aí é aquela lei que existe no mundo do crime, eles não aceitam a quebra da confiança entre eles”, afirmou o delegado.
Ainda segundo o delegado, os três acusados foram interrogados e negaram a autoria do crime, no entanto, as provas contra eles são fortes.
"Eles foram interrogados, são todos criminosos contumaz e fazem tudo para no interrogatório mostrar evasivas, contudo, a autoridade policial colheu os indícios suficientes que por si só falavam de toda a dinâmica do crime”, afirmou.
Os acusados foram transferidos para outros presídios do estado, que não foram divulgados por medida de segurança.