Um professor universitário está sendo acusado de propagar o racismo e o preconceito através das redes sociais. Vários teresinenses registraram denúncias contra o acusado na Delegacia de Proteção aos Direitos Humanos.
De acordo com a polícia, as redes sociais do acusado identificado como Fabrizio, são fonte de conteúdo preconceituoso e racista. Ele ataca alunos, amigos e age sem limites ao dizer que as pessoas de pele negra são ‘nada’. O acusado está foragido e a polícia segue investigações para encontrá-lo. Suas redes sociais também foram excluídas.
Ele se refere a negros e índios como irracionais. Ele defende a liberdade de expressão sem limites.
O Delegado Emir Maia já identificou o professor. “Ele é professor de crianças e adolescentes e propaga esse tipo de atitude. Essas verdades que são apenas dele podem influenciar os alunos. O que é nossa preocupação”, disse.
Os envolvidos em grupos que tinham o professor e demais vítimas serão ouvidas pela Delegacia de Proteção aos Direitos Humanos. O delegado pede para que todas as vítimas prestem queixas. O artigo 20 da Constituição Federal define preconceito e racismo como crime e prevê de dois a cinco anos de prisão aos acusados. O professor tem até duas horas para comparecer à polícia se não deve ser emitido um pedido de prisão preventiva.