O deputado federal piauiense, Heráclito Fortes(PSD), esteve no programa Agora na Rede Meio Norte nesta sexta-feira(12). Dois assuntos foram destaques na entrevista ao jornalista Amadeu Campos: Lava Jato e eleições 2018.
Segundo Heráclito, a sua citação em uma das delações, se deu por conta de falsidade ideológica eleitoral, mas tem todas as provas e está esperando ser chamado para esclarecer tudo. Ele frisou também que foi perseguido pelo governo do PT e recebeu da Odebrecht, algo artificial. " Por conta de ser do grupo de senadores que batiam forte no governo, não recebi doações de campanha como outros. Na época o presidente Lula mandou suspender os repasses. Recebi apenas R$ 100 mil, algo considerado um valor baixo em comparação ao que recebiam outros políticos", disse.
Além do boicote, segundo o deputado, em sua citação na delação da Lava Jato não foi mencionado um caixa 2. O deputado falou de suas convicções: "Sou um homem de vida pública longa. O Piauí me conhece e sabe de minhas atuações, inclusive, de que fui perseguido pelo governo Lula", destacou.
Sobre as eleições 2018, Heráclito disse que o nome do prefeito de Teresina, Firmino Filho, continua sendo uma forte possibilidade e citou o exemplo de João Dória em São Paulo. " Hoje o Brasil inteiro conhece o Dória. Ele surgiu lá. Em cada Estado pode surgir um Dória. No nosso caso, o Firmino seria essa opção", falou Heráclito.