Nesta sexta-feira (23), o senado Elmano Férrer (PMDB) esteve no Jornal Agora para falar sobre as reformas propostas pelo Governo Federal e que tramitam no Congresso Nacional. Segundo o parlamentar, as reformas são necessárias para que a economia do país volte à estabilidade.
Sobre os constantes ataques por pessoas contrarias às reformas aos parlamentares, Elmano Férrer afirmou que a manifestações da população faz parte da lógica da democracia e devem ser respeitadas, desde que aconteçam dentro da ordem.
"Eu acho que é a democracia, é um direito consagrado na constituição o direito a manifestação, a contestação, desde que seja dentro da ordem, respeitando as pessoas. Eu sou hoje um defensor da reestruturação do estado, temos que reinventar o estado, fazer profundas transformações: reforma trabalhista, tributária, política, previdenciária”, afirmou.
De acordo com o senador, a reforma trabalhista deve acontecer para que a legislação passe por uma atualização, levando em conta as novas relações de trabalho. Segundo ele, os direitos trabalhistas serão preservados.
"Com relação a reforma trabalhista, essa é uma legislação que completou agora 74 anos, ao longo desse período houve grandes e profundas transformações no mundo inteiro, inclusive nas relações de trabalho. Eu não posso deixar de reconhecer que temos que fazer todas as reformas necessárias. Os direitos dos trabalhadores, seja o urbano ou o rural estão consagrados na Constituição Brasileira, em 34 itens e em nenhum deles está sendo modificado”, destacou.
Elmano Férrer ainda falou que a decisão de votar a favor das mudanças não levam em conta a orientação partidária ou do presidente Michel Temer.
"Eu sou filiado hoje ao partido do presidente da república, agora, há determinadas votações em que não se está votando no presidente, no partido, estamos votando pelo Brasil. Todos nós sabemos da gravidade do momento que vivemos hoje e é inegável que as reformas nesse país são necessárias. É difícil votar unanimemente, nós tivemos uma votação expressiva no estado e muitos pensam diferente, isso é o ônus do exercício do mandato", disse.
Eleições 2018
Sobre as eleições de 2018, o senador desconversou e afirmou que não é o momento para que sejam discutidas alianças. Para ele, a classe política está desacreditada pela população e precisa trabalhar para reverter esse quadro.
"Nós estamos com problemas tão sérios em nosso pais, há uma insatisfação coletiva, nós perdemos a credibilidade e estamos sendo nivelados por baixo, o povo não está mais acreditando nos políticos”, afirmou.