Um relatório da Secretaria Estadual de Justiça confirma sete mortes de detentos no Estado nestes dois primeiros meses do ano. A última aconteceu na quarta-feira, onde Erivan Carlos Andrade, de 29 anos, foi encontrado amarrado com sinais de enforcamento na cela 04 do pavilhão G, da Casa de Custódia.
A vítima era reincidente e voltou ao sistema prisional no último dia 10 de fevereiro condenado por porte ilegal de arma, tráfico de drogas, crimes ambientais e tentativa de homicídio. Esta é a terceira morte em menos de 48 horas, sendo duas de forma violenta e uma ainda não determinada. A SEJUS afirma que os acusados de matar Erivan já foram identificados.
“Essa última morte, a de Erivan, não foi usada nenhuma arma, ele foi morto estrangulado. São preso que tem perfil criminosos e trazem problemas que eles já tem fora da prisão. Nós estamos evitando muitas mortes, retirando das celas armas brancas que podem ser usadas nesses assassinatos”, disse Luís Antonio Pitombeira, diretor da Diretoria de Inteligência e Proteção Externa.