O sistema prisional piauiense sofre com a falta de vagas e consequente superlotação dos presídios do Estado, que hoje contam com cerca de 4 mil detentos distribuídos em 13 unidades prisionais. O déficit chega a 2 mil vagas.
De acordo com o secretário de Justiça, Daniel Oliveira, existe um plano sendo executado para que o problema seja solucionado.
“O Governo do Estado tem um planejamento a ser seguido até 2018, com a meta de abrir cerca de mil novas vagas dentro desse sistema prisional”, destacou o secretário.
A construção da unidade prisional de Campo Maior já está em andamento e, além disso, será iniciada em breve a obra da Cadeia Pública de Altos, que vai abrir cerca de 600 novas vagas e será construída em parceria com o Governo Federal.
De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí, o problema dos presídios piauienses é estrutural. O Sinpoljuspi contabliza nesse ano 20 registros de assassinatos nas penitenciárias do Estado, em 2015 foram 32 mortes.
“Obras são interessantes, mas, também a questão do corpo, tem que haver urgentemente concurso público com uma quantidade de vagas razoável para que o agente penitenciário possa realmente fazer o seu trabalho”, destacou o presidente do sindicado, José Roberto.