Diante da grande repercussão do possível envolvimento de um policial militar identificado como Elias Júnior, no estupro coletivo de Castelo do Piauí, o advogado de defesa das vítimas diz que as jovens ficaram surpresas e que as famílias tem sofrido muitos com cada mudança no processo.
“Ficamos sabendo da história do policial através dos meios de comunicação, mas mesmo que exista sua participação não diminui em nada a participação dos melhores”, disse o advogado João Rodrigues.
Entenda o caso
Na tarde desta terça-feira, o Programa Agora, exibiu em primeira mão, a entrevista com o policail militar acusado de envolvimento no estupro coletivo em Castelo do Piauí.
O soldado Antonio Elias Mota Júnior, apontado como suposto participante do Caso de Castelo do Piauí, tem 20 anos na corporação, é natural de Crateús, no Ceará. Ele veio para o Piauí trabalhar como policial militar inicialmente na cidade de Castelo do Piauí.
Dias antes do estupro coletivo que chocou o país, Antonio Elias Júnior foi transferido de Castelo do Piauí para Campo Maior, e segundo a defesa dos menores, ele teria se irritado com a transferência.
O porta-voz da Polícia Militar do Piauí, Etevaldo Alves afirmou que não existe mandado de prisão contra Elias Júnior.
"Não existe nenhum mandado de prisão contra o policial nem na esfera criminal nem administrativa", disse Etevaldo Alves.
A Corregedoria da Polícia Militar tem prazo de 60 dias para concluir o inquérito. "Não existe nada que vincule meu cliente ao Caso de Castelo do Piauí e sua inocência será provada", disse o advogado de defesa. Leia a matéria completa.