O jurista Valter Alencar Rebelo, pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSC, em entrevista ao Jogo do Poder da Rede Meio Norte na tarde desta terça-feira (03), foi enfático ao citar quais critérios usará para possíveis alianças e formação de chapa nestas eleições.
O pré-candidato também falou sobre possível desistência de sua candidatura para ocupar a vaga de vice na chapa de Elmano Férrer (Podemos-PI), pré-candidato ao Governo, ou ainda do ex-prefeito de Teresina desistir para sair seu candidato a vice em sua chapa.
Valter Alencar relata o desafio de sair candidato ao Governo do Piauí. “Ontem mesmo dialoguei com o senador [Elmano] que estava em Brasília, como tenho feito com o Dr. Pessoa. Eu quero dizer que hoje nós estamos construindo uma estratégia política, como fazem na base do governo. Os outros partidos também postulam o governo do Estado. O que tenho feito é dialogado com a população, colocado meu nome, que é um nome novo e que nunca fez parte do cenário político como pré-candidato ao governo do Estado. É isso que estamos propondo e é nessa caminhada que estamos indo”, disse.
O pré-candidato cita humildade e firmeza ao abordar formação de chapa e alianças. “Na política, principalmente para mim que estou aí nesse primeiro momento do processo eleitoral, eu sou obediente a ele e estamos indo na pré-campanha. Como pré-campanha, me coloco a população, me apresento a ela e até me surpreendo, porque apesar de estar apenas há dois meses como pré-candidato, fui citado em todas as pesquisas. Mas mantenho esse diálogo, um diálogo humilde no entendimento político de que a população tem que acreditar no novo, para que a gente possa realmente postular dentro do partido, dentro de uma coligação ampla. É isso que estamos fazendo. Por isso, um momento estratégico defende uma caminhada ainda com muita humildade, mas muita firmeza. E é nessa caminhada que tenho andado no Piauí de Norte a Sul, colocando meu nome como pré-candidato a governador do Estado e como tenho ouvido alguns pré-candidatos com a manutenção de seus nomes para concorrer ao governo”, acrescentou.
Valter Alencar comentou críticas deque o seu partido, PSC, não teria nomes ‘fortes’ para montar uma chapa viável. “Quero dizer que ao colocar situações como essa, eu diria que é nós voltarmos a uma política daquelas pessoas que são figuras repetidas, que querem se perpetuar no poder. O que nos postulamos…Nomes novos que, dentro de um diálogo e os partidos também estão colocando, queremos construir uma política e dentro desse diálogo já estive recebendo no PSC o Luciano Nunes, dialogando com o Dr. Pessoa nas nossas caminhadas, assim como faço com Elmano Férrer. Realmente, dentro do nosso partido não há esses políticos conhecidos e alguns deles que a população tem em seu própria avaliação, aquilo que tem se transformado no nosso estado”, declarou.
Valter diz não temer sair candidato mesmo não tendo histórico político. “Nós queremos dizer que o PSC vai se colocar dentro de uma estratégia política, uma estratégia que vai colocar os nomes novos que nós estamos postulando a representar o nosso Estado de 2018 para frente”, destacou.
Pré-candidato revela que já convidou Elmano para compor sua chapa. “Sim, já o convidei, assim como ele me convidou”, disse. “Os convites foram feitos, mas veja…As respostas nesse momento estão sendo construídas para que se apresente os nomes como devemos, para que nós façamos uma oxigenação. A mudança é nossa bandeira, uma bandeira que possa pela ficha limpa, que passa por novos conceitos de geração de emprego, de oportunidades a todos. É isso que estamos fazendo”, disse.
Sobre o critério para definir alianças com candidatos que estão na oposição, o pré-candidato citou que os nomes precisam ser ficha limpa. “Os critérios são muito simples: primeiro um Estado limpo, uma máquina enxuta e uma máquina que produza e dê ao cidadão a resposta de eficiência; segundo, trazer para essa coligação, para construção de uma nova política e o PSC está reunido com 10 partidos formando uma chapa proporcional. Respondendo a vocês todos de forma coletiva, essa definição nós estamos fazendo com um critério diferente, o critério da ficha limpa; o critério de nomes como Valter Alencar, que constrói sua caminhada voltada a um processo de mudança do Piauí, de oportunidade, de geração de trabalho. Nós sabemos que isso é importante e quando interiorizamos a comunicação do sistema Meio Norte, nós fazemos um papel importante para o Piauí, desenvolvemos a informação e é disso que demos fazer na política, transformar uma nova política e virar a página da velha política dos atrasos. É isso que pretendemos”, reafirmou.
Ainda na entrevista, o pré-candidato do PSC falou sobre a atual situação do Piauí. “Eu venho da iniciativa privada, mas estive à frente de um Tribunal, fui juiz federal no critério eleitoral com produtividade e celeridade. O que as pessoas esperam do Estado? Um Estado enxuto, de uma máquina leve que dê resultado ao cidadão que não acredita na política, por quê? Porque a infraestrutura que gera oportunidade, ela não existe. Eu andei a Transcerrado inteira e lá não há estradas. A produção não escoa, nem é levada para o Brasil. É cara. Os produtores constroem a rede elétrica e fazem as estradas, o que não é diferente dos comerciantes que precisam gerar emprego, mas pagar menos impostos. Essa é uma realidade de quem sente dor, precisa de um hospital em seu município e é uma tragédia porque a ambulância está vindo para Teresina, que não suporta o Estado inteiro”, criticou.