Na última semana, o Comitê de Operações Emergenciais (COE) do Estado do Piauí discutiu a possibilidade de uma nova onda de Covid-19 provocada pelas novas variantes que apareceram em território nacional. São duas as novas versões da Ômicron com casos registrados em alguns estados brasileiros: BQ1 e BQ1.1. As novas subvariantes preocupam as autoridades porque ambas possuem um escape vacinal maior.
Em entrevista ao Banca de Sapateiro, nesta quinta-feira (17), o secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, destacou as principais ações que a Sesapi está adotando para evitar um novo surto da doença no Piauí. Entre as medidas, o gestor destacou a necessidade da manutenção da Campanha Nacional de Vacinação contra Covid-19, com a aplicação das doses de reforço e ainda a vacinação infantil para diminuir a circulação da nova variante.
“Nós como sempre somos embasados pelo COE, nós temos um Comitê, que fazem essas avaliações desses números, levantamentos dos dados epidemiológicos e essas ações são discutidas no momento em que estamos todos reunidos na Secretaria. Nós reforçamos o nosso decreto, que esta vigente, com a obrigatoriedade da utilização das máscaras nos ambientes hospitalares, assim como nos transportes coletivos. Nós também estamos atentos aos números, estamos percebendo um aumento de casos na capital e o COE sempre está analisando os dados e de acordo com o aumento desses casos, nós vamos orientando a população. Lembrando sempre que o principal e o mais importante é está vacinado”, declarou.
Neris Júnior afirmou que a Sesapi), recebeu 16.100 mil doses da vacina Pfizer pediátrica, destinadas para a imunização da população infantil piauiense nas três etapas da vacinação (D1, D2 e D3). Além de dar continuidade a imunização das crianças piauienses, as vacinas também tem o objetivo de iniciar o processo de imunização do grupo de crianças da faixa etária de 06 meses a 02 anos de idade e 11 meses.
“Nós enquanto Secretaria de Saúde, brigamos pela vacinação infantil e o Estado recebeu vacinas para crianças acima de 5 anos e nós fomos um dos primeiros estados a brigar em Brasília, junto ao conselho nacional de secretários estaduais de Saúde, junto ao Ministério da Saúde, para que encaminhassem as vacinas para nossas crianças de 3 e 4 anos e agora nós recebemos na última semana, pouco mais de 11 mil doses para crianças de 6 meses a menores de 3 anos e nós orientamos a população para busquem os postos de saúde para que seja vacinado. O principal combate contra a Covid-19 é a vacinação e nós já demonstramos que somos campeão nacional em vacinação nacional”, orientou.
O secretário reforçou ainda que eles serão imunizados com a vacina Pfizer infantil, em um esquema que contempla três doses. As duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose.
“Esperamos que com essa medida de vacinação das crianças de 6 meses e menores de 3 anos, nós consigamos diminuir mais ainda a circulação dessa nova variante, porque as crianças eram um fator silencioso da covid-19, pelo fato de não estarem imunizadas e em algum momento terem esse fato agravado e serem um fator de transmissibilidade para população, por isso, nós orientamos a população estarem vacinados e esperemos que esse numero venham a diminuir”, pontuou.