Alunos são ameaçados por criminosos e tem data marcada para morrer

De acordo com o pai de um dos jovens ameaçados, os criminosos escreveram na carteirinha do filho o dia da sua suposta morte.

Pelo menos quatro alunos da escola Padre Delfino, na cidade de Timon, no Maranhão estão sendo ameaçados por supostos membros de organizações criminosas. As vítimas, estariam marcadas para morrer o que causou a preocupação dos pais dos adolescentes. 

De acordo com o pai de um dos jovens ameaçados, os criminosos escreveram na carteirinha do filho o dia da sua suposta morte: “Foram quatro alunos, foram três antes dele e o meu filho foi o quarto. De sexta-feira para cá ele recebeu essa ameaça. Ele entregou a carteirinha dele na entrada da escola e no final quando ele foi receber estava com essa ameaça de morte escrito com duas facções diferentes, no verso uma e na frente outra”, declarou ele. 

Em um lado da carteirinha está escrito: “Vai morrer B.40, tá marcado data 20/07/22” e do outro lado “PCC”.

Bandidos escreveram na carteirinha do estudante a data da sua suposta morte - Foto: Reprodução

Criminosos deixaram siglas de organizações criminosas na carteirinha da vítima - Foto: Reprodução

Os três pais dos jovens ameaçados foram até a delegacia registrar um boletim de ocorrência. “Quando a minha esposa chegou ja tinha mais três pais la, da mesma escola, do mesmo turno e sempre é o mesmo tipo de criança, criança quieta, que quer alguma coisa na vida, como o meu filho, não sai, não bebe, porque tem aquela questão de dizerem que o pai não conhece o filho, lá em casa não, lá em casa a gente conhece”, disse.  

Ainda segundo ele, a única saída será tirar o seu filho da escola. “A única saída que vai ser é tirar o meu filho de lá porque eu não vou esperar o pior, a gente vai trabalhar, deixa o filho na escola para ele estudar e uma segurança para a gente de que ele está seguro, mas está acontecendo o inverso. A morte dele está programada para o dia 20 de julho, não tenho como esperar. Essa é a última semana de prova, estou indo deixar e buscar, deixando de trabalhar para fazer isso”, afirmou. 

“De início a diretora da escola pediu para isso não ser exposto, que iam resolver por lá e ate agora nunca nem descobriram qual é o aluno, nem por letra, nem por outro tipo de opção, apenas diz que vai resolver. Que tem uma reunião com o comandante do 11º batalhão de Timon, só que para falar com o comandante tem a ordem e ela esta com a senha de número 20, nesse intervalo de agora para a 20ª meu filho morre? não tem como esperar de jeito nenhum”, finalizou. 

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