Dando continuidade a série de entrevistas com os candidatos a deputados federais no Piauí, nesta quarta-feira (03), foi a vez de Verônica Viana, candidata pelo PSTU que explanou suas ideias e propostas nos dez minutos oferecidos no programa Bom Dia Meio Norte.
“Quero agradecer o espaço da televisão para os candidatos. A gente está conversando com os trabalhadores nessa campanha, infelizmente dentro do processo democrático, as mudanças vem da mobilização, vem da luta e de dois em dois anos os mesmo deputados aparecem com propostas, mas a educação continua sucateada e não se vê solução.
O processo eleitoral está mais aberto para se discutir politica, então nós que estamos na luta também utilizamos esse espaço para estar conversando com a população, porque nada mais lógico que aqueles que produzam a riqueza possam usufruir dela. A gente sabe que os meios de comunicação tem um acesso muito grande.
Nós percebemos que lógica dentro desses quatro anos de mandato é você fazer tudo para permanecer no poder, por isso que o PSTU não aceita financiamento de empresas porque a gente sabe que eles cobram depois, a campanha do nosso partido é feita pelos trabalhadores que nos ajudam.
A gente conversa com as pessoas sobre os problemas,porque o projeto do PSTU é um projeto muito próximo da mudança que a gente quer ter, é nessa conversa que a gente consegue convencê-los de que não é tão irreal. O trabalhador sai seis horas da manhã, volta seis horas da tarde, e acaba que não sobra tempo para refletir sobre a sociedade, dentro do partido de esquerda, dentro dos movimentos nós vemos jovens que não tem posições.
A medida que o trabalhador vai se tornando consciente os partidos vão absorver essas pessoas que conseguem falar melhor. A gente participa para que vocês possam nos ver e a gente possa construir esse processo juntos. A gente vem de uma imagem que é o 'governo de todos', mas na prática os trabalhadores são chamados para discutir politica de quatro em quatro anos, porque não tem acesso a informação. O nosso programa é regido para que a gente não faça essas alianças. Vote Verônica Viana, 1617.
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