O delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, James Guerra, confirmou que as investigações sobre a morte da estudante de Direito Fernanda Lages, ocorrida há mais de 1 ano, podem voltar para a instituição caso os promotores contestem o relatório final feito pela Polícia Federal, que, segundo James, entrou no caso para apurar um suposto tráfico de pessoas.
Para que a Polícia Civil volte a apurar a morte de Fernanda será preciso, no entanto, que o juiz responsável autorize as novas diligências. "É nossa obrigação constitucional caso o juiz requisite novas diligências", afirmou.
James disse que o relatório da Polícia Civil está pronto desde novembro do ano passado contendo o resultado das diligências e dos laudos periciais. James preferiu não revelar se a Polícia Civil concluiu que não houve crime. "É melhor esperar o que a Polícia Federal vai dizer depois de quase 10 meses", opinou. Segundo ele, a instituição "está tranquila", e não "ansiosa" pelo relatório da Polícia Federal.