Grande parte das lojas do Centro de Teresina fecharam as portas nesta quinta-feira (03/07), devido a greve dos comerciários e de manifestação de 450 pessoas que dão apoio ao movimento paredista deflagrado pelo sindicato dos trabalhadores do comércio de Teresina.
Paulo Porto, segundo secretário geral do Sindicato, afirmou que a categoria está reivindicando reajuste salarial de 15% para que saia dos atuais 791,20 reais para 1.000 reais por mês. E pagamento de ticket alimentação no valor de 213 reais o que daria uma média de 7,50 por dia.
Tertuliano Ribeiro, presidente do SINDLOJAS, esteve nos estúdios do Bom Dia Meio Norte e declarou que o que ocorreu ontem não foi uma greve. "Com essa movimentação todo mundo ficou assustado, o que a gente viu foi tumultos, não houve greves, são pessoas que não fazem parte da categoria comerciária que estão lá fazendo isso tudo, as pessoas que aderiram a greve foram impedidas de trabalhar, eles ameaçaram todo mundo. Isso é errado", afirmou.
Por outro lado, Paulo Roberto do SINDCOM, afirmou que tudo foi pacífico, e o que ocorreu foram algumas pessoas que não estavam respeitando o movimento e entraram na hora. "Começamos com um evento pacifico, mas umas pessoas infiltradas começaram a bagunçar, o sindicato está nas ruas e mais uma vez o setor patronal, se mostrou irreversível, só porque queremos o ticket alimentação, a sugestão deles é que compramos uma quentinha e dividimos entre quatro pessoas, isso é um absurdo. Cadê o respeito? Esperamos ontem o presidente que ficou de marcar uma reunião as 14h e desmarcou não sei porque, ele não está com interesse de negociar, e estamos ai não porque queremos, mas porque fomos obrigados", declarou.