O deputado estadual eleito pelo PT, Fábio Novo, esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte, onde fez uma análise da reeleição da presidente Dilma Rousseff em números e destacou o crescimento do Nordeste durante o governo.
'Não foi o Nordeste que deu a eleição para a Dilma, eu fiquei estudando os números até meia noite. A Dilma ganhou a eleição em 15 Estados, o Aécio ganhou em 12. Em São Paulo se esperava 12 milhões de votos de maioria, deu 6. Se a gente for dividir por regiões, o Aécio ganhou no Sul do país, nos três estados, e ganhou em todos os Estados do Centro-Oeste. A Dilma ganhou no Nordeste e no Norte, só que no Norte a Dilma ganhou em 4 estados e o Aécio ganhou em 3. No Sudeste são quatro estados, o Aécio venceu em São Paulo e no Espírito Santo, a Dilma venceu no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
Aécio ganhou no maior colégio eleitoral do país que é São Paulo, Dilma ganhou em Minas que é o segundo maior colégio eleitoral do país, então mostra que a eleição foi equilibrada, não foi só o Nordeste. Na verdade o Sudeste que se diz tão esclarecido, São Paulo que faz tantas críticas ao Nordeste, não deu os votos que o Aécio esperava, porque se esperava 12 milhões de votos de maioria. O Nordeste não mudou de posição, o Nordeste se manteve desde a eleição do Lula com a mesma posição”, declarou.
O deputado citou vários motivos para a Dilma ter tido tantos votos na região. “Porque que o Nordeste votou em Dilma? O Nordeste votou em Dilma porque nós estamos em um ciclo virtuoso, a partir do governo do presidente Lula pegue os números e os dados que você vai perceber o quanto nós avançamos, nós reduzimos a miséria. O Nordeste cresce acima da média nacional para diminuirmos essa distância com o Sul e com o Sudeste então está correta a política de investimentos do governo federal no Nordeste.
A nossa Universidade Federal tem 45 anos, e eu vi o reitor da Universidade Federal pedir voto para a Dilma, ele me contou: 'Fábio nós temos dois momentos na universidade, em 2005 era a Universidade Federal de Teresina e de 2005 para cá nós temos a Universidade Federal do Piauí. Os cursos de Parnaíba foram ampliados em sete, criou-se mais sete em Picos, abrimos a Universidade Federal em Floriano e em Bom Jesus, concluímos o Hospital Universitário. Agora no mês de setembro eu participei da aula inaugural do curso de medicina em Parnaíba, e vou participar agora no mês de janeiro da aula inaugural do curso de medicina em Picos.
Vamos mais adiante, a Universidade Federal do Piauí tinha 8 mil alunos matriculados por ano, agora é 45 mil alunos matriculados por ano. As escolas técnicas federais do Piauí tem 100 anos, nós só tínhamos duas, agora são 19. Nós só tínhamos 5 mil jovens piauienses que tinham acesso a essas escolas, hoje são 50 mil, isso é uma diferença gritante.
O nosso Estado em 2003 tinha um PIB de 7 bilhões, que é a riqueza que o estado produz no ano inteiro, quando o Wellington deixou o governo nós já tínhamos mais do que dobrado, estava em 22 bilhões e hoje está em 30. Qual é o estado do Brasil que em uma década triplica o seu PIB? Nós vamos para o conceito de grande obra, que na minha avaliação é melhorar a qualidade de vida das pessoas. Mas falando em obras, como era sair de Teresina e ir para a Parnaíba em janeiro de 2003? como era a estrada daqui para lá? Como era ir para Floriano, Picos, Bom Jesus. Nós mudamos a cultura, hoje nós estamos iterando a ideia de que você trafega em boas estradas pelo Piauí. O nosso estado tinha apenas 67 ligadas por asfaltos e todas eram esburacadas, nós recuperamos tudo isso e deixamos apenas oito cidades sem ligação asfáltica.
Ao ser indagado sobre como eles esperam encontrar o governo em janeiro, o deputado afirmou. “Nós temos que fazer uma força tarefa até dezembro para que o estado cumpra com o seu papel legal de nos repassar a partir de janeiro a administração minimamente funcionando,com folhas de pagamento em dias, hoje nós já temos situações de terceirizados atrasados, tem que ver a questão das obras, nós tivemos empréstimos para obras que precisam ser examinados como ficou essa situação. Eu temo porque não tenho conhecimento dos dados, agora que passou a eleição todo mundo vai se debruçar sobre esses dados porque é dever constitucional nosso examiná-los e fazer com que eles sejam os mais transparentes possíveis para saber qual o terreno que estamos pisando”, finalizou.
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