O deputado estadual pelo PT, Merlong Solano, esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte para falar sobre a situação financeira do estado, onde os poderes estão pedindo muito mais dinheiro, o que pode prejudicar o próximo governo do Piauí.
O deputado relatou que o governo está tomando atitudes irresponsáveis. “O orçamento terá que ser votado no mês de dezembro para que a Assembleia entre em recesso e ele tem potencial para desequilibrar de vez o estado do Piauí, inviabilizando todo o ano de 2015 se forem tomadas atitudes irresponsáveis. O governo mandou uma proposta estimando o aumento da receita e da despesa em 8,2%, eu já acho um tanto elevado, não é fácil aumentar a receita em 8%, mas é factível”, apontou.
O deputado também destacou que não está sentindo a presença do governador na hora de discutir ações. “Os poderes solicitaram muito mais do que isso, 25% de aumento nas suas despesas para o ano que vem e eu percebo no trabalho que vem sendo feito uma descoordenação, não estou sentindo a presença do governador na hora de discutir questões super importantes para o Piauí e to vendo sinalizações no sentido de dar aumento superiores a 8%, eu acho que esse é um ponto forte que temos que discutir com equilíbrio, não adianta colocar um grande aumento de orçamento em qualquer um dos poderes se no ano que vem não tem dinheiro.
Não precisamos ter aumento na Assembleia, poderia ter um aumento menor para aumentar um pouco mais o orçamento do Ministério Público, do tribunal de justiça, me parece que o tribunal está equilibrado vem sendo gerido e nos poderíamos então a partir de uma estimativa de receita prudente havendo excesso de arrecadação no ano que vem, sentar a mesa para dividir com os poderes esse excesso.
Quando eu entrei com um requerimento na Assembleia pedindo que ela enviasse os processos para o Ministério Público Federal no sentido de ver se é conveniente ou não. Eu percebo que o estado está acéfalo, esta sem coordenação, descoordenação de poder é grave, imagine para um estado que tem crise financeira. A gente percebe que o custeio não está sendo enviado, os órgãos estão parados, o que o governo ainda está conseguindo fazer é pagar a folha do pessoal”, declarou o deputado.
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