Na última sexta-feira (30/06), um adolescente de 16 anos foi apreendido suspeito de ter assassinado a psicóloga Joaquina Maria Pereira de Barros. A vítima foi morta no sábado, dia 25 de junho, em sua residência no bairro Macaúba, zona sul de Teresina. O menor foi apreendido por equipes da Delegacia de Homicídios na cidade de Timon-MA e é sobrinho da vítima.
De acordo com o coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Costa, o ‘Bareta’, todo o trabalho foi realizado pela equipe de plantão. “Hoje a marca da Delegacia de Homicídios é que nós temos um plantão de 24 horas de atendimento e lá foi justamente o deslocamento da equipe que imediatamente com os plantonistas fizeram todo o levantamento, quando chegamos nós planejamos a investigação e operacionalizamos ela, formulamos algumas hipóteses e descartamos outras. Pudemos perceber que no local não tinha arrombamento, a mulher não sofreu violência sexual, levamos com muita calma, com muito sigilo”, afirmou.
Ainda segundo o delegado, o adolescente tem características de psicopatia. “Ele morou seis meses na casa da vítima, passou a ter uma certa raiva pela vítima, inclusive ele disse que pensou inclusive em matar a criança que estava dormindo no quarto e depois desistiu. Eu não sou psicólogo mas estudei psicologia criminal e pelos traços desse adolescente ele mostra que é um psicopata, é um indivíduo que vive na sociedade mas com ações criminosas. O que ele fez lá foi deixar a assinatura dele quando simulou um latrocínio, inclusive ele disse que quis voltar na casa quando nós estávamos lá para olhar como a polícia estava trabalhando, por isso que eu digo para a imprensa ter calma porque a investigação é sigilosa e os criminosos acompanham o trabalho da policia. Ele nos afirmou também que estava adquirindo veneno e poderia matar a próxima vitima usando outro modo para impressionar”, disse.
Bareta afirmou ainda que o adolescente relatou em depoimento que a tia morreu sem saber que ele tinha realizado o crime, já que ele a impressionou por trás lhe aplicando um golpe e depois perfurando seu pescoço. “Ele é frio, calculista e não mostra arrependimento, evitamos mais vítimas que ele poderia cometer”, finalizou o delegado.