O Secretário Municipal de Saúde, Noé Fortes, pediu afastamento do cargo e Aderivaldo Andrade assumiu a secretaria. Noé Fortes se afastará para fazer tratamento de saúde e Aderivaldo, Presidente da Fundação Hospitalar de Teresina, vai assumir por tempo indeterminado e acumular as duas funções.
Para falar sobre esse assunto o Bom Dia Meio Norte recebeu em seu estúdio o atual presidente nesta quarta-feira (28). Ele declarou que será uma grande missão e contou dados da saúde de Teresina.
“Quem administra o HUT e a maior parte dos funcionários é a Prefeitura de Teresina. O Hospital custa em torno de R$ 13 milhões de reais, e os recursos federais que entram ficam em torno de R$ 4,5 milhões, o restante é todo da prefeitura.
O hospital do Promorar, Primavera, Dirceu, todos estão com a capacidade máxima. Para se ter uma ideia o hospital do Promorar fazia 75 partos por mês hoje faz 170. Nós otimizamos toda a capacidade instalada inclusive ajudou o HUT, entretanto sofre problemas, pois mais de 70% dos doentes dos nossos hospitais de bairros não são teresinenses, são das cidades vizinhas ou do Maranhão.
Então temos que ir atrás de solução para isso, vamos construir a UPA para melhor serviço da população. Isso é injusto já que Teresina recebe uma quantidade de recursos grande e o Maranhão não. E o Ministério da Saúde ainda não reconheceu que 20% dos doentes que entram no HUT vem de lá, se isso fosse reconhecido o resultado final seria de mais de R$ 1,5 milhão por mês.
Aderivaldo Andrade declarou ainda em entrevista ao Bom Dia Meio Norte que o hospital mais próximo para as pessoas do Maranhão é em Coroatá ou em São Luís. E a solução é o reconhecimento do problema e mais recursos para Teresina.
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