A equipe multidisciplinar da 1ª Vara da Infância e Juventude de Teresina, chefiada pela juíza Maria Luíza Moura Melo e Freitas, auxiliada pela juíza Maria da Paz e Silva Miranda, está dando prosseguimento aos trabalhos do mutirão nas sete unidades institucionais da capital.
A doutora Maria Luíza, juíza da infância e adolescência, destacou em entrevista que ações serão feitas nos abrigos de Teresina que começou segunda-feira e segue até sexta-feira.
“É uma ação do CNJ que recomenda aos tribunais de todo o país para que o juiz se desloque em todos os abrigos com sua equipe para rever a situação de cada criança e adolescente que se encontram abrigadas, ou seja a situação pessoal e as condições em que se encontram os abrigos”, declarou.
Nesta quarta-feira (19), a equipe fez uma fiscalização no Lar Maria João de Deus, e a doutora analisou a situação. “O teto do abrigo desabou há dois meses e a restauração não foi concluída ainda, mesmo que tenhamos concedido uma liminar determinando que fosse feito esse reparo imediatamente, até então não foi concluído”, ressaltou.
A juíza destacou ainda que haverá uma suspensão do mutirão mas que em seguida retomarão as atividades. “Nós vamos suspender porque tem outro mutirão a nível nacional que nós também vamos participar, e em seguida de 1° a 5 de dezembro daremos continuidade para rever a condição dos abrigos. A maioria de crianças e adolescentes não tem como retornar para suas famílias porque estão envolvidas com drogas, álcool, sem emprego, sem habitação e é isso que temos que analisar, para isso faço um apelo aos gestores para que se priorize as crianças e adolescentes. Não se pode aceitar que dentro do fundo que foi criado para infância e juventude não exista um centavo”, disse a doutora.
Clique aqui e curta o Portal Meio Norte no Facebook