O delegado Jair Paiva, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da cidade de Caxias, concedeu uma entrevista na manhã desta sexta-feira, 21 de janeiro, ao programa Bom Dia Meio Norte, onde falou sobre as investigações do caso do pastor e do corretor, que foram encontrados mortos na quinta-feira (20) em uma mata às margens da MA-034, entre as cidades de Coelho Neto e Caxias, no Maranhão.
De acordo com o delegado, ainda na terça-feira, o delegado Luís Guilherme, da DHPP de Teresina sob o comando do delegado Francisco Costa, o Baretta, enviou equipes da capital até Caxias no intuito de localizar as vítimas.
“O que nós sabemos são informações que foram repassadas ainda durante a semana pela equipe do DHPP do Piauí. Eles mandaram ainda na terça uma equipe para Caxias no intuito de localizar ainda com vida os dois. Eles poderiam estar aqui, mas a gente não se aprofundou porque ainda não tinha nada concreto que eles pudessem estar na cidade”, declarou.
O delegado disse ainda que testemunhas informaram que quinta-feira foi o dia em que os dois chegaram no local onde foram encontrados. “Não temos conhecimento da vida pregressa dos dois, do grau de possível amizade que eles tinham, hoje a gente vai se aprofundar pelo o que foi levantado da polícia do Piauí. O que a gente pode adiantar é que na última quinta-feira foi, segundo as testemunhas, o dia em que os dois chegaram no local onde os corpos foram encontrados, a gente não sabe ainda se chegaram com vida ou se já estavam mortos e foi feito uma desova”, afirmou.
“Quanto a questão da decapitação não recebi ainda o laudo cadavérico , mas pela experiência que a gente tem, como os corpos estavam sob a terra fatalmente isso foram os animais, possivelmente cachorro, urubu, tem bastante urubu no local e com ação do sol, chuva, facilita que eles façam isso, não houve decapitação, foi ação de animais. Agora vamos unir esforços para poder elucidar esse crime e para saber as circunstâncias e motivação”, finalizou Jair Paiva.