A Secretaria de Segurança Pública do Piauí através da Divisão de Capturas prendeu nesta quinta-feira (16/03), em União, um homem identificado como Francisco de Assis Ribeiro, acusado de abuso sexual infantil. Francisco estava foragido desde julho de 2015.
De acordo com o delegado Cadena Júnior, a polícia já vinha monitorando o acusado. “Nós recebemos uma ordem do delegado geral, Riedel Batista, para dar prioridade aos casos de Maria da Penha, violência contra mulher e feminicídio, por isso nós realizamos a prisão desse acusado de estupro de vulnerável. Essa criança era sua enteada, esse caso é de 2002, é um caso antigo, a polícia não tinha localizado ainda para prendê-lo já que esse mandado ja é de algum tempo e foi expedido pelo Dr. Almir. Os policiais da Dicap juntamente com os policiais da delegacia de União após levantamentos que demoraram cerca de duas semanas obtiveram êxito e conseguiram capturá-lo. Ele já estava foragido há bastante tempo. Ele tem a história dele, mas estamos cumprindo o mandado”, afirmou.
O suspeito nega todas as acusações e afirmou que a criança envolvida na história nunca existiu. “Eu estou sendo acusado de ter estuprado uma criança. Essa mulher que está me acusando na época era minha esposa, essa menina que ela diz que eu estuprei eu nunca nem a vi, a gente morava junto mas não tinha criança no meio de nós. O que eu sabia é que ela disse que ela tinha separado do marido dela, mas os filhos dela não moravam com ela, o marido tinha tomado, só se os meninos visitassem ela quando eu tivesse trabalhando, porque eu nunca vi criança. Eu fui preso, passei quase dois anos preso, na primeira vez que eu fui ouvido o juiz me soltou porque foram atrás dela para me acusar e chegaram la não tinha ninguém, eu não vivo foragido, eu vivo no interior trabalhando de roça. Eu tenho um filho de 6 anos, minha mulher ficou no interior. Ela fez isso comigo porque eu tinha uma casa boa, eu abandonei foi uma família para ficar com essa mulher, fui amaldiçoado. Hoje voltei para minha mulher, ja temos outro filho, não existia essa criança”, alegou.