Grupo preso acusado de assalto a bancos usava armamento de guerra

Grupo preso acusado de assalto a bancos usava armamento de guerra

Uma operação foi montada para desarticular uma quadrilha que vinha agindo contra instituições financeiras em vários estados do Nordeste. Em entrevista concedida na sede do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado), o delegado Willame Morais destacou que até o momento três pessoas foram presas.

“Nós tivemos desde o início do ano uma série de ataques no Piauí desde a modalidade de ataque a carro forte, a agências bancárias, caixas eletrônicos. Durante o mês de abril nós estamos intensificando essas ações, tivemos várias pessoas presas, temos pessoas que são naturalizadas piauienses, da Bahia, Pernambuco , Paraíba, tivemos ataques em todos esses Estados, é um grupo bastante grande, só de confronto com a polícia sete pessoas já vieram a óbito, varias armamentos foram apreendidos, armamentos utilizados em guerras, tivemos um vigilante morto, mas a polícia está agindo com bastante rigor tanto é que estamos há bastante tempo sem esse tipo de ocorrência no nosso Estado”, declarou.

De acordo com ele, a polícia já está intensificando outras organizações com mandados de busca. “Já intensificamos sobre essas pessoas, a ação começou na terça onde uma pessoa foi presa, no inicio da manhã de quarta mais duas pessoas foram presas, três conseguiram fugir, passaram por Castelo, Juazeiro, Buriti dos Montes e ao tentarem fugir para o Ceará houve um confronto com a polícia, os três conseguiram fugir pelas mata, estão cercados desde então nessa mata. A Polícia Militar, o BOPE, Força Tática, todos estão lá cercando os três criminosos, acreditamos que vamos localizar e prender o restante desse bando”, afirmou.

“Essas três pessoas são oriundas da Bahia, são pessoas que já tem a prática do mundo do crime, o líder dessa organização não se encontra no Piauí mas forneceu todo o material logístico, tanto a questão do aluguel do galpão onde eles se encontravam, como o fornecimento do armamento e das munições. O crime não acaba, cabe a polícia tentar localizar e apreender esse objetos, estamos mostrando esse potencial de guerra das organizações criminosas, são mais de 30 presos, 7 mortos , parece que eles surgem do chão, mas a polícia está preparada, temos quadrilhas desbaratadas, mas temos outras em plena ação”, finalizou. 

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