Na noite de ontem, uma jovem identificada como Jaqueline postou em suas redes sociais um pedido de socorro. Segundo ela, o padrasto teria surtado e tentado expulsar uma amiga da mãe que estava na casa delas. Jaqueline ao tentar impedir que a mãe fosse agredida, relatou que recebeu socos e puxões de cabelo do acusado, que conseguiu fugir do local.
“Ele puxou meu cabelo, bateu na minha cara, deu um murro, deu três murros no meu peito. Estava todo mundo sentado de boa na casa da minha mãe e meu padrasto chegou transtornado e bateu em todo mundo, a policia chegou e ele fugiu, não sei mais o que fazer”, disse ela aos prantos através dos stories no seu perfil do Instagram. A jovem afirmou ainda que o agressor mora em Demerval Lobão, mas vive no bairro Ilhotas.
Alguns minutos depois, aparentemente a base de remédios, a jovem apareceu novamente no Instagram e contou em detalhes como tudo aconteceu.
“Ele chegou alcoolizado e drogado em casa, há muito tempo minha mãe tenta se separar dele, ele não aceita separação e estava eu, minha mãe, uma amiga minha e uma amiga da minha mãe sentada conversando no terraço e do nada ele surtou, quis expulsar a amiga da minha mãe. Ele agarrou no cabelo da minha mãe e eu puxei ele, quando eu puxei, ele me colocou contra a parede e socou a minha cara, deu três socos na minha barriga”, relatou.
Em entrevista a Rede Meio Norte, a delegada Vilma afirmou que a jovem junto com a mãe devem procurar a Delegacia da Mulher para dar continuidade na denúncia. “Ela deve vir a delegacia junto com a mãe, deve oferecer a denúncia e imediatamente tomarmos as providencias cabíveis, nós vamos encaminhar através da requisição para fazer o exame de corpo e delito do IML e chamá-lo para depor porque se ela não quer mais é um direito da mãe. A mulher não pode ficar refém de maus tratos, ameaça, espancamento e não tomar nenhuma atitude. Tem que denunciar sim, foi uma postura correta e nós estamos aqui preparadas. Nenhuma mulher pode ficar presa, isolada, com medo, tem que denunciar, porque a violência psicológica é pior, pode sofrer consequências irreparáveis”, declarou.