A candidata do PCO à Prefeitura de Teresina, concedeu entrevista, na manhã desta segunda-feira (12), ao programa Bom Dia Meio Norte, da rede Meio Norte, apresentado pelo jornalista Ieldyson Vasconcelos, e declarou achar um pavor e está aterrorizadas por Teresina ser administrada por mais quatro anos pelo prefeito Firmino Filho, que disputa a reeleição pelo PSDB nas eleições municipais do dia 2 de outubro, a quem considera autoritário.
Lourdes Melo falou que Firmino Filho está muito bem de dinheiro para gastar nas eleições e muitos marqueteiros para iludir a população e quer continuar na Prefeitura de Teresina.
“Para nós isso é um pavor, eu estou aterrorizada na possibilidade de ter que conviver mais quatro anos com o prefeito Firmino Filho porque ele é autoritário, ele é ditador, persegue servidores, ataca os direitos dos trabalhadores da saúde, da educação e de todos os segmentos. Para se ter uma ideia um agente administrativo não recebe nem um salário mínimo como vencimento básico. Ele também faz uma propaganda mentirosa porque a realidade dos hospitais, tem muito dinheiro para comprar votos, para colocar nas mãos dos vereadores que estão por aí, visivelmente comprando votos. Quem ganha as eleições é quem tem dinheiro para gastar nas eleições e nós estamos no processo para fazer a denúncia”, falou Lourdes Melo.
A 20 dias das eleições, Lourdes Melo afirmou que sua estratégia de campanha será a mesma de todo o período eleitoral de procurar mostrar para a população que tem que fazer a luta e não ficar iludido com as eleições.
“A nossa luta é igual, nas eleições ou fora das eleições. Agora nos temos um diferencial porque neste período as pessoas estão discutindo sobre política e é concedido um espaço na imprensa porque somos censurados durante todo o ano e quando aparecem as eleições, por força da lei e da pressão popular, nós temos um espaço, mas nós vamos continuar lutando fora das eleições e dentro das eleições”, falou Lourdes Melo.
Lourdes Melo faz uma campanha mais voltada às críticas ao governo do presidente Michel Temer (PMDB), a quem atribui golpe político contra a ex-presidente Dilma Rousseff, do PT.
“Ele é um golpista. Foi um golpe totalmente baseado em uma farsa, que foi a votação do impeachment. A gente vai continuar lutando porque eles estão atacando, em tão pouco tempo, os direitos dos trabalhadores, das mulheres e dos negros. Vamos lutar firmemente organizando uma greve geral. Só uma greve geral poderá deter essa ofensiva da direita. É em uma greve geral onde se ataca o setor produtivo e eles podem estar ressentindo a força que os trabalhadores têm. Essas outros vias, como o chamamento para as eleições, são apenas uma forma de legitimizar o golpe”, afirmou Lourdes Melo.
As centrais sindicais marcaram para o dia 22 de setembro a greve geral.
Por: Efrém Ribeiro