Margarete Coelho fala sobre mudança na vaga de vice do governo

Margarete Coelho fala sobre mudança na vaga de vice do governo

Na manhã desta sexta-feira (29/06), o programa Bom Dia Meio Norte recebeu em seus estúdios a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho, que falou sobre a participação do MDB na vaga de vice e como recebeu a notícia de que não ficaria na chapa.

“Claro que era um cenário previsível, não no sentido de se efetivar, mas era um cenário que estava posto, o MDB estava desde o começo condicionando a entrada deles na coligação a essa vaga de vice. O Progressistas não condicionou por uma série de motivos, sempre se achou que uma condição é dialogada e que tem que haver uma certa adesão de todos, mas o MDB disse que era a condição o chapão e a vaga de vice para o deputado Themistocles, dizia que não era nem uma, nem três, era duas, a vaga de vice e o chapão, então houve esse condicionamento desde o início”, explicou.

Margarete afirmou ainda que o Progressistas sempre pleiteou a vaga baseado no trabalho que foi feito desde 2014, uma parceria do partido na gestão do Wellington Dias. “Isso aconteceu tanto com a gente no governo como com a participação do senador Ciro Nogueira em Brasília, trazendo investimentos, trazendo ministros que vieram ao Piauí para autorizar obras, a questão do empréstimo que foi tão debatida durante um certo período e que vai ajudar em obras no nosso Estado, enfim, vários motivos. Além disso a gente não pode esquecer da questão da nossa representatividade, há quem não queira discutir sobre a participação das mulheres na política, mas tem que se reconhecer que são as mulheres que elegem e não elegem no Brasil, elas são a maioria do eleitorado. Então tem que ser reconhecido, como é que você vai falar de democracia sem falar disso?”, falou.

A vice-governadora falou sobre como recebeu a notícia de sua saída ao cargo de vice. “O governador Welingon Dias me convocou para uma conversa, nessa conversa me explicou todas as conversações que estavam acontecendo já que foi autorizado a ele que ele seria o articulador dessa chapa. Ele me esclareceu que havia conversado com todos os partidos, mas que o MDB havia fechado questão na vice, que era irredutível, não abriria mão de forma alguma e ele, considerando importante a participação do MDB na chapa, nos comunicou dessa sua pretensão de compor a chapa dessa forma, depois disso houve a conversa com o presidente do meu partido, senador Ciro Nogueira.

Sobre um sentimento de mágoa, Margarete confessou: “Frustração eu diria que sim, não vamos negar, eu sou muito sincera, quem tem uma pretensão frustrada e fica feliz? O Progressistas estava muito confiante, nós tínhamos avaliações excelentes nas pesquisas, houve aquela manifestação de mais da metade dos prefeitos do Piauí, nos achávamos que o fato de ser uma representação das mulheres e de termos pesquisas representativas seria um bom critério de escolha. Achei que uma chapa seria um representante da escolha dos partidos e dos eleitores, mas foi o critério que ele escolheu, provocou uma frustração mas vamos superar isso com a campanha e vamos partir para outro sonho”, disse.

Sobre os candidatos dos Progressistas, Margarete esclareceu. “O Progressistas tem condições de levar as três candidaturas, a minha, da deputada Iracema Portella e o deputado Mainha, a ausência da deputada Iracema no evento se deu por conta de votações em Brasília, não tem nenhum clima”, finalizou.

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