Menor que estava desaparecida relata que sofria abusos sexuais

Os pais foram proibidos de terem contato com a adolescente.

A adolescente Giovanna Gabriely Belém Oliveira, de 17 anos, que foi encontrada no início da noite de quarta-feira (06/11), na cidade de União, ainda não teve contato com os próprios pais. Segundo o capitão Miguel Luz, o encontro foi proibido, pelo menos por enquanto, para que todos os procedimentos cabíveis fossem tomados. 

A adolescente foi encontrada por um morador da cidade em uma praça, que acionou a polícia. “Hoje no início da noite a equipe recebeu a ligação da coordenadora do Copom informando que um cidadão havia entrado em contato de que uma jovem que havia desaparecido no domingo estaria em uma praça na cidade de União, a guarnição se deslocou até o local, levou essa jovem até o quartel foi para o alojamento feminino na companhia de uma policial da qual manteve-se em contato com os pais, mandou foto dela, eles reconheceram e confirmaram que era ela”, declarou o capitão. 

A menor foi levada pelos policiais para a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente e em seguida será submetida a exames. Em um breve depoimento, ainda um pouco desorientada, a jovem afirmou que fugiu de casa porque estava sofrendo abusos sexuais. 

“Ela se encontrava um pouco desorientada, já foi mantido contato com a Secretaria de Segurança no qual foi determinado que apresentasse a mesma na Delegacia de Proteção ao Menor e deverá haver uma investigação para saber realmente as causas do sumiço dessa jovem e posteriormente dar uma explicação plausível. Ela chorou muito, está um pouco abalada, ainda não se sabe por onde ela andou, a delegacia competente deverá realmente entender o porque que ela fugiu, vale ressaltar que de imediato nós acionamos o Conselho Tutelar para que acompanhasse essa situação , a própria delegacia devera dar uma resposta para toda a situação”, disse. 

O capitão afirmou ainda que a jovem não teve contato com os pais. “Conversei com os parentes em razão do estado que ela se encontra para que eles acompanhem em um carro particular ela será apresentada a delegacia para que la eles possam esclarecer através de investigação o que realmente aconteceu com ela. os pais não tiveram contato com ela, ela está muito abalada, conversei com eles e pedi que entendessem. Será apresentado a ocorrência e posteriormente a própria delegacia deverá dar o esclarecimento, com exames de corpo e delito e acompanhamento psicológico”, afirmou Miguel Luz. 

O pai da menor, pastor e professor Gudson Costa, afirmou que está disposto a ser investigado. “A gente teve um Brasil todo orando com a gente. É difícil, é todo um bojo de acontecimentos mas fica um pai que não tem medo de ser examinado, investigado pelo que for porque eu sei que tipo de pai eu sou, que tipo de homem eu sou. Teresina conhece que homem eu sou, eu sou professor há muito tempo. O resultado final é o que a gente acredita, nenhuma condenação, independente do que possa ser dito, o que ela possa dizer contra nós o amor que eu sinto cobre tudo, cobre todo tipo de acusação, quem me conhece sabe que homem eu sou, mas a alegria de ter encontrado é maior do que tudo”, disse. 

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