Nesta sexta-feira (19), completa 16 anos da morte de Donizetti Adalto. O jornalista nasceu em Mandaguari, 7 de janeiro de 1959, era polêmico, escritor e apresentador de televisão brasileiro que fez carreira no Piauí.
Na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, Donizetti foi espancado e assassinado com sete tiros a queima roupa na Avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da ponte do bairro Primavera, na zona norte de Teresina.
E para falar sobre o assunto advogado Nazareno The esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte, reiterando que o caso não vai ficar impune. “ A população teme uma impunidade, o Estado tem essa pretensão de exercer o seu direito exclusivo de punir os seus cidadãos, o que ocorre é que o artigo 109 do código penal dá varias causas de prescrição, o homicídio qualificado é de 12 a 30 anos, todo crime acima de 12 anos prescreve em 20 anos, existem as causas de interrupção desse curso de prescrição.
No caso do Donizetti Adalto é 20 anos mas quando o acusado é pronunciado se interrompe a data, o que é a pronúncia? é uma atividade do estado que o juiz diz 'eu aceito a acusação contra fulano e lhe transfiro para o tribunal do júri', em seguida, é a sociedade que vai julgar essas pessoas.
Eu acredito que de acordo com a lei, a lei não vai deixar esse crime impune, não resta dúvida que determinados crimes pela complexidade acabam demandando um certo tempo, mas agora eu creio que os recursos serão exauridos e eles deverão ser levados para o tribunal do júri.
A prescrição desse caso são 20 anos, mas quando a pronúncia começa, o tempo começa a contar de novo, independente da qualidade das pessoas, ninguém está fora do alcance do braço da lei, essa igualdade é uma garantia constitucional, todos são iguais perante a lei, ninguém pode ficar fora do alcance", declarou.
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