A mulher que conduzia o carro que matou a criança Álvaro Leal Santana Campelo, de 2 anos, em um condomínio no município de Timon-MA, na última segunda-feira (23), prestou depoimento à Polícia Civil, na quinta-feira (26).
Em entrevista ao Bom Dia Meio Norte, o delegado Renato Cordeiro, que está responsável pelo inquérito, disse que, assim que a mulher foi acessar o estacionamento do salão de festas, o carro de repente acelerou, subindo a calçada e que depois disso, ela não lembra de mais nada do que aconteceu.
"Segundo ela, o veículo já estava desgovernado e invadiu o playground onde estavam as crianças atropeladas", disse o delegado.
O delegado informou ainda que a condutora não estava sozinha no veículo e que depois do acidente ela foi para a casa de um parente.
"Ela não estava sozinha no carro, estava ela, mais uma irmã e duas primas. Depois do acidente, ela foi para a casa de um parente e deram medicamento para ela, que estava em completo estado de choque, daí ela adormeceu e levaram ela para a casa de outros parentes em Teresina", acrescentou o delegado.
Renato Cordeiro disse que os próximos passos é aguardar a finalização da investigação, pois ainda falta receber laudos periciais do veículo.
"Vamos aguardar a finalização da investigação, tudo vai ser analisado. Ainda estou aguardando o resultado dos laudos periciais do veículo para a gente ter uma conclusão precisa sobre o fato", concluiu.
O CASO
O menino Álvaro Leal Santana Campelo morreu após ser atropelado por um veículo modelo Fiat Toro na noite da última segunda-feira, 23 de janeiro.
De acordo com informações, uma mulher, que não é moradora do condomínio, perdeu o controle da direção e para evitar entrar no salão de festas, jogou o carro para o playground e atingiu as pessoas que estavam no local.
A mãe da criança sofreu uma fratura na mão e uma adolescente de cerca de 15 anos sofreu cortes na cabeça e na perna. Álvaro Leal recebeu atendimento médico ainda no condomínio, mas não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Civil do Maranhão trata o caso como acidente de trânsito. Existe a suspeita de que o salto da mulher ficou preso no pedal do acelerador e o veículo acelerou de forma brusca. Ela evitou que a colisão acontecesse no salão de festas, mas acabou atingindo a área dos brinquedos.