Na tarde desta sexta-feira (30) policiais da RONE (Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais) apreenderam o menor de iniciais D.L.S, acusado de matar a técnica de enfermgem Ariane de Sousa, de 26 anos, na última segunda-feira (26) em uma parada de ônibus no bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina.
A prisão aconteceu por volta das 17h, próximo às obra do Rodoanel de Teresina, trecho da BR-343, estrada que liga Teresina ao município de Altos. No momento da prisão, ele estava portando a arma usada no crime.
ENTENDA O CASO
Na manhã desta segunda-feira (26/01), por volta das 06h uma técnica de enfermagem que trabalhava como operadora de telemarketing identificada como Ariane de Sousa Santos, de 26 anos, foi assassinada a tiros após reagir a um assalto em uma parada de ônibus no bairro Porto Alegre, na zona Sul de Teresina. Segundo informações, a vítima tinha um filho de cinco anos e estava indo para o seu 2° dia de treinamento na empresa.
Uma testemunha do ocorrido declarou. “Ela não reagiu, o que ela fez foi correr, e eles foram atrás e matou. Aqui está demais, você não tem mais sossego nem fora e nem dentro de casa”, disse.
O comandante de policiamento da capital, coronel Márcio Oliveira se deslocou até o local e disse que tiros foram ouvidos pela população, ele disse ainda que a polícia vai investigar o caso para prender os acusados. “Nós vamos entrar com toda a nossa equipe em diligência para fazer a prisão dos possíveis autores. Já temos informações da população mas não podemos divulgar para não atrapalhar as investigações”, declarou.
O pai da vítima identificado como Orlando, não segurou a emoção ao saber do ocorrido. “Eu ainda não sei nada, só sei que além de assaltar mataram a minha filha. Ela saiu nesse instante para trabalhar e antes de chegar na parada de ônibus assaltaram e mataram ela. Eu quero justiça, uma vida humana não tem mais valor nenhum, por causa de uma besteira, um celular levaram a vida da minha filha. Com certeza não foi uma mulher quem fiz isso, foram homens, e ela é uma mulher, por mais que ela reagisse não precisaria matá-la, com certeza eles dominariam, levariam o que ela tinha sem precisar matá-la. Eu quero justiça, mais segurança pública principalmente no horário de saída da população que trabalha”, pediu ele.
“O pai dela viajava e mandava eu ir na casa dela, ver como ela estava, eu não acredito nisso”, dizia um amigo da vítima em desespero.
A irmã de Ariane está revoltada com o crime. “Eu não tenho nem palavras por que tirar a vida de uma pessoa por conta de um celular, ela estava cheia de sonhos, tinha feito um curso de capacitação, estava no segundo dia de treinamento. A vida não vale mais nada”, disse.
Os moradores do bairro afirmam que a insegurança predomina. “O Porto Alegre tem mais bandido do que cidadão, o homem correu atrás dela e atirou. Está com 20 dias que minha filha foi assaltada também mas ela entregou tudo na hora , assalto aqui é direto, na minha rua foram três pessoas na mesma semana”, afirmou uma mulher.