Na noite desta segunda-feira (10), policiais da 1° companhia do Promorar juntamente com os policiais da Força Tática conseguiram fazer a captura da motocicleta usada pelo acusado de matar por espancamento um pai de família no bairro Mafrense, zona Norte de Teresina.
De acordo com os policiais, eles tiveram informações de que o acusado, identificado como Alexandre dos Santos Gomes, o 'pitiaca', estava escondido na casa dos pais, na zona Sul da capital.
“A informação que nós temos e que os policias da companhia do Promorar repassaram é a de que sabiam onde estava a moto. Apesar de que já aconteceu as 24 horas, o flagrante continua e a motocicleta faz parte da peça do inquérito. Segundo testemunhas, ele passou a noite na residência e empreendeu fuga logo em seguida quando soube que a polícia estava a caminho”, declarou o chefe de investigação do 7° distrito, Paulo Afonso.
Ainda de acordo com os policiais, o pai do acusado que ajudou o mesmo a se esconder deverá prestar depoimento por dificultar o trabalho da polícia. “A motocicleta apreendida foi veículo de fuga dele e da esposa, já que no momento do crime quem ajudou o homem a fugir foi ela. Identificamos a casa dos pais do acusado e estamos atrás do paradeiro para que a gente possa finalizar a nossa atuação”, falou o policial.
A esposa de Alexandre também está sendo procurada, já que ajudou na fuga do mesmo. O pai de Alexandre, João de Deus, afirmou não saber onde seu filho está, e que não tem muito contato com o acusado.
"Eu fui para Santa Cruz dos Milagres com minha esposa, não estava sabendo de nada, quando cheguei em casa o meu filho disse que o Alexandre tinha passado lá e deixado a moto na minha casa. Eu não tenho muito contato com ele, ele me visita raramente, por isso deixei a polícia entrar e investigar tudo. Eu não sabia nem que ele era usuário de drogas. Fiquei sabendo que ele tem passagem por agressão quando vi na televisão", declarou.
Ao ser indagado sobre o que ele fará caso encontre o filho, o homem destacou. "Na hora que eu souber onde ele está eu entrego para a polícia, eu ando de cabeça erguida, nunca peguei nada de ninguém, quem faz o seu erro tem que pagar. Isso não vai valer nada, ele vai passar a vida toda escondido? Eu não conheço a família que perdeu o pai, mas todo mundo tem coração, todo mundo sente. Se acontecer algo com alguns dos meus filhos, mesmo eu não tendo muito contato eu vou sentir", afirmou.
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