O Coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, o Baretta, declarou em entrevista a Rede Meio Norte na manhã desta terça-feira (16/07), que os suspeitos de matar o jovem Elton Carlos dos Santos Sousa, de 18 anos, na noite do dia 14 de junho, já foram identificados e logo serão presos.
“Uma investigação criminal é um quebra-cabeça, a gente tem que ir colocando as peças uma a uma porque aquele quebra-cabeça não é para a polícia, vai servir para o processo que vai ser utilizado pelo juiz, promotor, defesa por que qualquer bandido tem direito a ampla defesa. Esse rapaz foi morto, nós passamos a investigar e agora eu estive conversando com o delegado Vilela e sua equipe diligente de investigadores e os indivíduos já estão devidamente identificados. Agora precisamos de alguns atos de particularidade para que a gente possa concluir a investigação prendendo esses criminosos, posso garantir a família e a sociedade piauiense que a Polícia Civil através da DHPP vai dar a resposta com a identificação e prisão desses criminosos, uma coisa é você supor outra coisa é você provar e nós vamos demonstrar nos autos do inquérito que eles praticaram o crime e qual foi a relação de cada um para que nenhum advogado possa desqualificar o trabalho da DHPP”, declarou Baretta.
Ainda segundo o delegado, na conclusão do inquérito será possível dizer se o jogador foi morto por engano ou se foi uma execução encomendada. “Na conclusão do inquérito que está bem próximo a gente responde essa indagação, evidente que pode ter havido um erro na execução, um indivíduo queria matar o outro e fez os disparos aleatoriamente atingindo o rapaz, a investigação vai realmente elucidar e responder todas as indagações, até agora para nós esse rapaz apesar de ter sido vítima de um homicídio covarde ele não tem nada que desabone a sua conduta, inclusive ele fazia um trabalho belíssimo com jovens na Vila Operária e o que a Polícia Civil vai fazer é identificar, prende, entregar ao judiciário e esperar que esses indivíduos sejam presos e passem muitos dias lá, que não seja colocado uma tornozeleira neles para que eles não voltem a cometer o mesmo crime”, desabafou o delegado.