Na noite desta quinta-feira (25/06), um policial militar identificado apenas como Vieira sofreu uma tentativa de homicídio dentro de uma residência no bairro Dirceu, zona Sudeste de Teresina. Segundo informações do PM, no momento da ação ele estava na casa de um amigo quando dois bandidos, um maior e um menor de idade, invadiram o local na tentativa de matá-lo.
“A gente estava em confraternização com uns amigos, eu sempre vou na casa dele porque é meu amigo de longa data. Nós estávamos conversando quando o maior de idade chegou e pediu uma cerveja, disseram que lá não vendia cerveja e ele saiu. De repente ele voltou já com o menor e estava armado, a todo momento ele mandava o meu amigo abrir as grades para que ele pudesse entrar e disse em alto e bom som que o primeiro a morrer seria eu. Eu segurei o senhor para que não abrisse o portão e um outro rapaz ficou a mercê deles. Em um momento rápido ele entregou o celular para eles e disse que ia pegar a chave para abrir, foi quando ele conseguiu se desvencilhar e a gente conseguiu se abrigar dentro da casa. Em seguida eles subiram na casa na tentativa de entrar mas não conseguiram, quebraram meu carro de todas as formas para procurar minha arma, não acharam e levaram o som do veículo, mas ficou um prejuízo enorme para mim”, detalhou o policial.
Ainda de acordo com ele, a polícia logo entrou em diligência para prender os acusados. “Eu consegui ligar para equipe que estava de plantão, prontamente eles foram até onde eu estava, a gente empreendeu diligência e o chefe de plantão Nilo chamou para irmos nos bares, quando a gente chegou eles estavam calmamente bebendo com duas mulheres, foi quando eu avistei e dei voz de prisão”, disse Vieira.
O policial acredita que tudo pode ter sido premeditado. “Eu já fui ameaçado de morte por um traficante e esses dois são bem conhecidos dele. Acredito que eles foram a mando desse traficante que deve ter oferecido drogas para eles me matarem”, declarou.
O acusado identificado como Erick, aparentemente drogado, negou as ocorrências. “Ninguém mandou a gente pegar policial não, a gente só estava drogado mesmo. Quem quebrou o carro não foi eu não, foi o Jardel que vende pedras la perto do cemitério. Nós não estávamos com arma de fogo, era arma de brinquedo, eu não sabia que ele era policial não”, disse o acusado que foi capturado junto com o menor conhecido como ‘trator’ por conta dos inúmeros arrastões no bairro.
O chefe de investigação do 8º distrito, Fred, deu o seu recado. “Eles vão ser conduzidos para a Central de Flagrantes para fazer os procedimentos, quero dizer que a partir do momento que eles fazem um assalto armados não importa se é menor ou maior de idade. Se pegar arma tem que ser respondido a altura, vai entrar em ‘chumbo’ do mesmo jeito, não tem intenção de matar mas vai ter reação da polícia”, disparou.