A Polícia Civil do estado do Piauí, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática – (DRCI), com apoio da Gerência de Polícia Especializada (GPE), que tem como titular o delegado Matheus Zanatta deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra uma mulher identificada como Evitha Kelly Silva Benício, investigada pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
Evitha liderava associação criminosa que, de forma continuada, praticou golpes contras diversos teresinenses. O golpe consistia em, usando da identidade de pessoas conhecidas na sociedade de Teresina, realizar falsas compras em sites e aplicativos de negociação direta, levando as pessoas que anunciavam seus produtos a erro.
"Nós já vínhamos fazendo investigação em cima da Evitha e ontem nós conseguimos dar cumprimento ao mandado dela que se associava a outras pessoas para praticar golpes por meio de plataforma de vendas de produtos na internet. Ela se passava por profissionais liberais conhecidos na cidade de Teresina, por exemplo dentistas, advogados, pessoas conhecias na sociedade, a transação se iniciava por meio da plataforma e era consumada pelo aplicativo WhatsApp. No aplicativo, a vítima achava que estava conversando com esses profissionais de credibilidade e ela conseguia fechar a compra desses produtos e mandava um depósito falso para essas vítimas, as vítimas mandavam a Evitha buscar esses produtos e assim ela agia. É importante frisar que ela é sentenciada pelo crime de furto e responde por vários procedimentos em distritos da cidade de Teresina", afirmou o delegado.
Por meio de atividades investigativas de campo e diligências em ambiente cibernético, a Polícia Civil conseguiu identificar mais de 15 vítimas no Piauí, bem como identificar e localizar envolvidos nos crimes. Evitha já é sentenciada por furto qualificado e investigada por outros crimes em vários distritos da capital. Estima-se que o número de vítimas possa chegar a 30 somente no último mês. O uso de dados e identidades falsas, na internet ou pessoalmente, não é barreira para o trabalho investigativo da Polícia Civil.
A DRCI informa que novas vítimas, que reconhecerem a autora ou seus associados, devem comparecer à sede da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática. Assim como devem fazer o mesmo aqueles que tenham comprado produtos vendidos pela associação criminosa investigada.